O Ibovespa fechou em queda hoje (24) marcada pelo declínio de commodities no exterior, ampliando perdas no final com a piora dos pregões em Wall Street, após comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Trump criticou duramente as práticas comerciais da China, dizendo que não aceitará um “acordo ruim” nas negociações comerciais com Pequim.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,73%, a 103.875,66 pontos. O volume financeiro somou R$ 14,25 bilhões, ante média diária no mês de R$ 17 bilhões.
Mais cedo, notícias sobre novas negociações na próxima semana permitiram uma abertura mais positiva das bolsas em Nova York, mas os comentários de Trump relembraram as incertezas sobre um desfecho na guerra comercial iniciada pelo país contra a China.
O S&P 500 fechou em queda de 0,84%
Da cena local, repercutiu mal o adiamento para a próxima semana da votação do parecer do relator Tasso Jereissati sobre as emendas apresentadas à reforma da Previdência na CCJ do Senado, prevista para ocorrer nesta terça-feira.
Ainda no fronte doméstico, o Banco Central reiterou a leitura de continuidade no processo de cortes da Selic na ata da última reunião do Copom na semana passada, quando reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 5,5% ao ano.
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Para o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, a ata reforça a indicação de que é provável outro corte de 0,50 p.p. na Selic outubro, mas riscos apontados pelo Copom limitam por ora qualquer indicação de que o BC possa testar níveis de taxas de juros ainda mais baixos, conforme relatório a clientes.
Há instituições, contudo, que veem a Selic abaixo de 5% no fim do ciclo de cortes.
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