As ações do Alibaba Group negociadas em Hong Kong fecharam seu primeiro pregão com alta de 6,6% em relação ao preço de emissão, após a maior oferta de ações deste ano.
O volume negociado de ações somou 13,99 bilhões de dólares de Hong Kong (US$ 1,78 bilhão), de acordo com dados do Refinitiv, tornando-se a terceira maior estreia já registrada no mercado de Hong Kong.
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O Alibaba já é a quinta empresa mais negociada em Nova York este ano, com média de US$ 2,6 bilhões por dia, segundo dados da Refinitiv.
A gigante chinesa do comércio eletrônico levantou pelo menos US$ 11,3 bilhões em sua oferta secundária, que foi vista como um voto de confiança no futuro financeiro de Hong Kong em meio a seis meses de protestos antigovernamentais cada vez mais violentos.
O número pode subir para US$ 12,9 bilhões se o Alibaba optar por exercer uma opção de distribuição em excesso dentro de 30 dias após o início do comércio.
As ações da Alibaba fecharam a 187,60 dólares de Hong Kong, valor 6,6% superior ao preço de emissão de 176 dólares de Hong Kong por ação.
Ontem (25), suas ações de depósito americanas dos EUA (ADS) fecharam em US$ 190,45. Com oito ações de Hong Kong por ADS, isso implicava um preço de 186,30 dólares de Hong Kong por ação.
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A estreia do Alibaba ocupa o terceiro lugar na cidade em termos de giro financeiro no primeiro dia, atrás da seguradora AIA Group em 2010, que registrou 49,38 bilhões de dólares de Hong Kong, e da China Literature, que movimentou 14,17 bilhões de dólares de Hong Kong quando estreou em novembro de 2017, mostraram dados Refinitiv.
O giro financeiro médio diário na Bolsa de Hong Kong este ano foi de 11,6 bilhões de dólares de Hong Kong, de acordo com o relatório de resultado do terceiro trimestre, o que significa que o Alibaba na terça-feira representou mais de um décimo do volume total do mercado.
Os recursos captados com a listagem de Hong Kong ajudarão o Alibaba, a maior empresa da Ásia em valor de mercado e a sétima maior do mundo, a investir mais em uma variedade de serviços online.
Mas os analistas também observam que o estabelecimento de uma base de investidores em Hong Kong e China poderia funcionar como um backup para a empresa, caso suas ações fossem atingidas em Nova York em meio à disputa comercial EUA-China.
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