O principal índice da bolsa paulista anulou hoje (11) a perda acumulada da última semana, com menores temores de instabilidade política do país e com a temporada de balanços trimestrais ainda em evidência.
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O Ibovespa subiu 0,69%, a 108.367,44 pontos. O volume financeiro da sessão somava R$ 15 bilhões.
Após ter caído forte na sexta-feira (8), na esteira da saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da prisão, o Ibovespa ainda abriu esta sessão mantendo o viés negativo, mas mudou de tendência ao longo do dia, voltando ao patamar de 108 mil pontos.
Pela manhã, a pesquisa Focus do Banco Central apontou que a inflação deve terminar o ano a 3,31%, alta de 0,02 ponto percentual ante previsão da semana anterior.
Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, o avanço na previsão, ainda que tímido, indica que o mercado está melhorando suas expectativas. “O investidor vê com confiança um cenário futuro mais propício para o investimento”, afirmou.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que a soltura do ex-presidente Lula e o clima de instabilidade política em países da América Latina não atrapalham o andamento, no Congresso Nacional, das reformas econômicas propostas pela equipe econômica do governo.
Analistas da Levante Investimentos afirmaram que, apesar dessa elevação de tom entre governo e oposição no final de semana, isso não deve drenar a energia do processo de aprovação das reformas do governo atual.
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“No entanto, será preciso calcular se aumentou o risco de um retrocesso nas mudanças propostas pelo ministério da Economia.”
No âmbito internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que houve relatos incorretos sobre a disposição dos EUA de suspender tarifas sobre a China.
Em Wall Street, com as bolsas operando mesmo com feriado dos EUA, o S&P 500 recuou 0,2%.
Após o encerramento da sessão, investidores aguardam a divulgação de balanços trimestrais de YDUQS, Cosan, Eletrobras, Itaúsa, Marfrig e Rumo.
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