O aplicativo de mensagens por telefone celular WhatsApp informou ter banido mais de 400 mil contas do Brasil durante as eleições gerais do ano passado por práticas que violam os termos do serviço, segundo documento encaminhado pela empresa à CPMI das Fake News ontem (18).
As contas foram banidas entre 15 de agosto e 28 de outubro de 2018 e não há informação sobre quais candidatos teriam sido potencialmente beneficiados ou prejudicados.
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A plataforma disse no comunicado aos parlamentares que “proíbe expressamente o uso de qualquer aplicativo ou robô para enviar mensagens em massa ou para criar contas ou grupos de maneiras não autorizadas ou automatizadas”.
“Como o WhatsApp é uma plataforma criptografada, nossas decisões contra atividades automatizadas e de envio de mensagens em massa são baseadas no comportamento das contas ao invés do conteúdo de mensagens”, esclareceu o grupo empresarial.
O aplicativo disse que também aprimorou o produto de maneira significativa para limitar a disseminação viral de mensagens e colocar mais controle nas mãos dos usuários. “Nós limitamos o encaminhamento de mensagens para cinco conversas por vez e incluímos rótulos de mensagem ‘encaminhada’ e ‘altamente encaminhada’ para ajudar os usuários a identificarem conteúdo não pessoal”, citou.
Nas eleições passadas, o uso de redes sociais no país foi marcante. Simpatizantes de Jair Bolsonaro – presidente eleito e crítico dos meios tradicionais de comunicação – valeram-se dessas plataformas para se comunicar e divulgar informações de campanha.
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