A Boeing demitiu seu presidente-executivo, Dennis Muilenburg, após um ano de intensa crise e revés industrial desencadeados por acidentes fatais com seu jato 737 MAX.
A saída ocorre com a maior fabricante de aviões do mundo luta para obter aprovações regulatórias para seu jato mais vendido, enquanto tenta recuperar a confiança de passageiros e companhias aéreas.
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“O conselho da diretoria decidiu que era necessária uma mudança de liderança para restaurar a confiança na empresa, à medida que trabalha para reparar relacionamentos com reguladores, clientes e todas as outras partes interessadas”, informou a empresa.
Após cair mais de 20% desde março, a ação da Boeing subia mais de 2% hoje (23), às 12h42 (horário de Brasília).
O presidente David Calhoun assumirá como CEO e presidente a partir de 13 de janeiro, informou a Boeing.
Os casos ligados ao 737 MAX foram a maior crise dos 34 anos de Muilenburg na Boeing, onde começou como estagiário em 1985.
A empresa disse neste mês que suspenderia a produção do MAX em janeiro.
Especulações em torno da demissão de Muilenburg circulavam na indústria há meses, intensificando-se em outubro, quando foi afastado do cargo pelo conselho.
Lawrence Kellner, membro do conselho, será presidente não executivo do conselho, com efeito imediato, disse a empresa.
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