O dólar fechou em queda ante o real hoje (12), abaixo de R$ 4,10, no oitavo pregão de perdas das últimas nove sessões e para o menor patamar em cinco semanas, influenciado pelo dia positivo nos mercados externos diante de notícias de que Estados Unidos e China chegaram a um acordo comercial em princípio.
A notícia, que veio a menos de 30 minutos para o fechamento das operações no mercado de câmbio à vista, consolidou o viés positivo verificado ao longo de todo o pregão, com o dólar já em baixa desde a manhã depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que estava muito perto de alcançar um “grande acordo” com os chineses.
A expectativa agora se volta para um comunicado oficial da Casa Branca, que segundo fontes deverá ser divulgado em breve.
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O dólar à vista fechou em queda de 0,64%, a R$ 4,0931 na venda. É o menor nível para um encerramento desde 6 de novembro (R$ 4,0818 na venda). Na B3, o contrato de dólar futuro mais negociado recuava 0,90%, a R$ 4,0895. As operações com dólar futuro na B3 vão até as 18h15.
No exterior, moedas que beneficiam de um cenário de maior apetite por risco, como won sul-coreano, iuan chinês offshore e rand sul-africano, lideravam os ganhos nos mercados globais de câmbio. O real teve o quarto melhor desempenho dentre 33 rivais do dólar.
O noticiário positivo desta quinta-feira se seguiu à manutenção dos juros pelo Fed (banco central dos EUA) na véspera (11) e à elevação pela agência de classificação de risco S&P da perspectiva para o rating soberano brasileiro em moeda estrangeira.
O conjunto de informações e a força dos mercados globais recentemente têm feito bancos melhorarem os cenários para ativos de risco em 2020.
“Para o primeiro trimestre de 2020… os gráficos do dólar contra moedas emergentes estão otimistas”, disse o BofA em nota a clientes, incluindo posições favoráveis ao real na lista das apostas de alta, que abrangem ainda won sul-coreano e peso mexicano.
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