Herdeira também pede que a rede emita esclarecimentos durante 90 dias dizendo que não tem nada a ver com Bruce Lee
Uma empresa administrada pela filha de Bruce Lee processou uma rede de fast food chinesa por usar a imagem do falecido astro de kung fu em seu logotipo sem permissão e está pedindo mais de 210 milhões de iuanes (US$ 30 milhões) de indenização, noticiou o veículo de mídia chinês “The Paper”.
Sediada no Estado norte-americano da Califórnia, a Bruce Lee Enterprises, cuja chefe é Shannon Lee, abriu um processo contra a rede Real Kungfu em um tribunal de Xangai na quarta-feira (25), exigindo que a rede pare de usar a imagem e pague 88 mil iuanes adicionais para cobrir as despesas legais.
Ela também pediu que a rede sediada em Guangzhou emita esclarecimentos durante 90 dias dizendo que não tem nada a ver com Bruce Lee. A Real Kungfu, que vende tigelas de arroz com pratos chineses, foi fundada em 1990 e tem lojas em mais de 57 cidades da China.
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Seu logotipo mostra um homem com uma vestimenta amarela de mangas compridas cujas aparência e postura são semelhantes às de Bruce Lee e sua famosa pose “pronto para atacar”.
Em sua conta de Weibo, a Real Kungfu disse ontem (26) que ficou “intrigada” com a ação civil, já que usa o logotipo há 15 anos. Ela ainda disse que, embora tenha havido alguns problemas no passado, o uso do logotipo foi aprovado pelas autoridades nacionais.
O caso coincide com o momento em que a China promete melhorar a proteção da propriedade intelectual e aplicar penalidades mais severas, um dos principais tópicos da guerra comercial de Pequim com os Estados Unidos.
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