O ex-chefe da Nissan Carlos Ghosn estava em sua casa de infância no Líbano hoje (31), depois de fugir do que ele disse ser um sistema de justiça “fraudulento” no Japão, levantando questões sobre como um dos mais reconhecidos executivos do mundo escapou da prisão domiciliar.
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A partida abrupta de Ghosn marca a mais recente reviravolta dramática em uma saga de um ano que abalou a indústria automobilística global, ameaçou a aliança da Nissan e a principal acionista Renault e lançou um olhar crítico sobre o sistema judicial do Japão.
“Agora estou no Líbano e não vou mais ser refém de um sistema judicial japonês fraudulento, em que se presume culpa, a discriminação é desenfreada e direitos humanos básicos são negados”, disse Ghosn, de 65 anos, em um breve comunicado nesta terça-feira.
“Não fugi da justiça – escapei da injustiça e da perseguição política. Agora posso finalmente me comunicar livremente com a mídia e estou ansioso para começar na próxima semana.”
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Autoridades de Tóquio disseram anteriormente que o sistema não é desumano e que Ghosn, que está sendo julgado por acusações de má conduta financeira, negadas por ele, foi tratado como qualquer outro suspeito.
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