A Nissan Motor disse a seus gerentes para cortarem gastos não essenciais enquanto a montadora tem dificuldades com as vendas e o lucro está em queda, disseram três fontes da empresa com conhecimento do assunto à Reuters.
O corte de custos está em vigor no restante do ano fiscal até o final em março e, provavelmente, continuará ao longo de 2020.
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Os gerentes foram instruídos a cortarem viagens desnecessárias, incentivos de vendas e eventos promocionais para “economizar cada iene”, como disse uma fonte.
Embora a montadora não esteja enfrentando nenhum problema de caixa, as medidas ressaltam um profundo sentimento de crise na Nissan, que foi abalada pela deposição do chefe Carlos Ghosn, a saída de outros executivos de alto escalão e relações tensas com a parceira de aliança Renault.
O congelamento de fato de gastos não essenciais é “cada vez mais um modus operandi na Nissan em todo o mundo”, disse uma segunda fonte, acrescentando: “A casa não está pegando fogo, mas há algo em chamas”.
As três fontes se recusaram a ser identificadas, pois a Nissan não divulgou publicamente a extensão dos cortes.
Um porta-voz da Nissan em Yokohama disse: “Dada a situação comercial e operacional que enfrentamos, estamos realizando movimentos para cortar despesas”.
As fontes enfatizaram que a montadora tinha recursos suficientes em caixa.
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Segundo uma quarta fonte da Nissan, a montadora tem boas linhas de crédito e muito dinheiro, incluindo recursos na China, onde a companhia tem anos de lucro acumulados nas operações da joint venture no país.
Nesta semana, as ações da montadora atingiram mínimas desde setembro de 2011, depois que Jun Seki, seu vice-presidente de operações e ex-candidato a presidente-executivo, anunciou que estava deixando a empresa para se tornar presidente da Nidec Corp..
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