A bolsa paulista fechou com o Ibovespa em queda pela terceira sessão seguida hoje (7), pressionada pelo declínio de ações de bancos e da Petrobras, tendo de pano de fundo um ambiente externo com agentes financeiros ressabiados diante da tensão entre Estados Unidos e Irã.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,18%, a 116.661,94 pontos. O Ibovespa não registrava três quedas seguidas desde o começo de outubro de 2019. Apesar da queda de 1,61% acumulada em tal período, o saldo em 2020 está ainda positivo, com acréscimo de 0,88%.
O volume financeiro do pregão somou R$ 20,2 bilhões.
Agentes de mercado têm apontado a resistência do Ibovespa a cair mais, considerando o noticiário externo e a forte alta das ações brasileiras em 2019 – quando o Ibovespa acumulou valorização de mais de 30%.
O analista Raphael Figueredo, sócio na Eleven Financial, postou no Twitter que o Ibovespa está tendo todas as chances para uma forte realização de lucros, mas tal movimento não está acontecendo. “Já vi o Ibovespa despencar por muito menos”, disse, atribuindo a resiliência à tendência de alta da bolsa.
No exterior, Wall Street experimentou uma sessão sem tendência definida, conforme permanece a expectativa para o desfecho da crise envolvendo os Estados Unidos e Irã, após um ataque norte-americano em Bagdá matar um importante comandante do exército iraniano.
O S&P 500 encerrou com decréscimo de 0,28% e o Dow Jones cedeu 0,42%, enquanto o Nasdaq caiu 0,03%.
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“Ainda há incerteza considerável sobre o que acontecerá em seguida entre os EUA e o Irã e estamos monitorando o risco de escalada”, afirmou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group, em nota a clientes.
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