A Ericsson informou nesta sexta-feira um aumento menor do que o esperado nos lucros do quarto trimestre e disse que os custos mais altos se estenderão até 2020, enquanto busca explorar sua posição de liderança no mercado de redes 5G.
Depois de alguns anos ruins, a Ericsson foi impulsionada pela implantação das redes 5G, principalmente nos Estados Unidos.
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Mas, embora o 5G tenha ajudado as vendas, também aumentou os custos. A Ericsson também optou por buscar clientes estrategicamente importantes para ganhar participação de mercado, apostando que diminuir as margens no curto prazo ajudará a gerar lucratividade no longo prazo.
As ações da Ericsson caíam 6,2%, na manhã desta sexta-feira.
No entanto, o presidente-executivo da empresa, Borje Ekholm, disse que a Ericsson estava no caminho de cumprir suas metas para 2020 de uma margem operacional ajustada de mais de 10% e vendas de 230 bilhões a 240 bilhões de coroas suecas.
A Ericsson está disputando com as rivais Nokia e Huawei para liderar a implantação de redes 5G, que devem hospedar funções críticas, desde veículos autônomos a redes elétricas inteligentes e comunicações militares.
Embora os Estados Unidos sejam os primeiros a adotar o 5G, espera-se que a China inicie sua implantação este ano e a Europa Ocidental em seguida.
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O grupo de lobby da indústria de telecomunicações GSMA estima que as operadoras gastarão 1 trilhão de dólares no desenvolvimento de redes 5G até 2025, oferecendo uma enorme oportunidade para as principais fornecedoras.
O lucro operacional ajustado da Ericsson aumentou para 5,7 bilhões de coroas suecas (600,2 milhões de dólares), ante 2,6 bilhões de coroas no ano anterior, mas caíram de 7,4 bilhões no trimestre anterior. Analistas previam 6,9 bilhões de coroas suecas, de acordo com uma pesquisa da Refinitiv.
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