A Controladoria-Geral da União (CGU) declarou a inidoneidade da construtora Queiroz Galvão, em medida que deverá vetar a empresa de novas licitações e contratos com o poder público, sob alegações de irregularidades da companhia em licitações da Petrobras
A construtora foi ao longo dos últimos anos um dos alvos da operação Lava Jato, que revelou um enorme esquema de corrupção e pagamentos de propinas entre políticos, estatais e empresas privadas no Brasil.
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Em decisão publicada no Diário Oficial da União hoje (29), a CGU afirmou que a Queiroz Galvão atuou “em defesa de interesses escusos e particulares, de forma concertada e ardilosa, frustrando, direcionando e fraudando certames licitatórios direcionados na Petrobras em conluio com outras empresas”.
A decisão é assinada pelo ministro da CGU, Wagner de Campos Rosario, e tem data de 28 de janeiro.
Procurada, a Queiroz Galvão afirmou que tomou conhecimento da medida da CGU nesta quinta-feira e que tentará revertê-la.
“A decisão não tem eficácia imediata e (a companhia) apresentará recurso, com efeito suspensivo, no prazo legal”, afirmou a construtora em nota.
De acordo com a publicação da CGU no Diário Oficial, a declaração de inidoneidade teve como base relatório final de uma comissão sobre processo administrativo de responsabilização da companhia, iniciado em 2014, e pareceres jurídicos.
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