A Cielo reportou lucro líquido de R$ 242,4 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 68% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados na noite de ontem (27), reflexo dos efeitos do aumento da competição sobre o resultado da maior empresa de meios de pagamentos do país.
“2019 foi um ano de mudanças para o Brasil e para o mercado de meios de pagamento”, afirmou a empresa no material de divulgação do balanço.
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A receita líquida no trimestre totalizou R$ 2,975 bilhões, queda de 1,2% ante o último trimestre de 2018, refletindo a adequação na precificação da Cielo em face da intensificação do ambiente competitivo, parcialmente compensado pelo aumento do volume e pela maior demanda no pagamento em 2 dias.
O volume financeiro capturado de outubro a dezembro pela empresa aumentou 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A base ativa no final de dezembro totalizou aproximadamente 1,6 milhão de clientes, elevação de 17,7% frente ao último trimestre de 2018.
Os gastos totais cresceram 20,4% na base ano a ano, para R$ 2,6 bilhões, o que a empresa atribuiu a “aumento de custos diretamente ligados ao volume transacionado, assim como aos gastos relacionados à expansão dos negócios da Stelo e da M4U”.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 37,8%, para R$ 680,3 milhões, com a margem Ebitda recuando de 36,3% para 22,9%.
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A Cielo também divulgou na véspera a distribuição de juros sobre capital próprio complementar equivalente a R$ 24,2 milhões, além dos R$ 57,1 milhões anunciados em dezembro relativos aos último trimestre de 2019, totalizando R$ 81,3 milhões que serão pagos em 13 de fevereiro.
Em todo o ano de 2019, a empresa teve lucro líquido de R$ 1,58 bilhão, uma queda de 49,7% em relação ao lucro do ano anterior.
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