O McDonald’s superou previsões de vendas trimestrais e afirmou que deve investir mais em tecnologia e pesquisa em 2020, enquanto aposta em lojas renovadas e adição de menus para atrair clientes e ganhar fatia de mercado.
O presidente-executivo do McDonald’s, Chris Kempczinski, que assumiu em novembro após seu antecessor ter sido demitido, disse que o crescimento global comparável das vendas da maior rede de hambúrgueres do mundo em 2019 foi o mais alto em mais de 10 anos.
Mas a empresa continua a combater o menor tráfego nas lojas dos Estados Unidos e enfrenta forte concorrência no café da manhã contra rivais como Starbucks e Dunkin, além da iminente entrada do Wendy nesse segmento.
Nos últimos anos, o McDonald’s adicionou quiosques, displays digitais e parceiros de entrega, além de novos hambúrgueres, bebidas e alimentos para o café da manhã. A rede também começou a modernizar lojas em todo o mundo e comprou duas empresas de tecnologia menores que se concentram na digitalização de lojas e menus drive-thru.
As vendas nos restaurantes dos EUA abertos por mais de 13 meses aumentaram 5,1% no quarto trimestre, pouco acima da estimativa de aumento de 4,67%. Ainda assim, o número de clientes norte-americanos caiu 1,9% no trimestre, embora isso tenha sido melhor do que o declínio de 2,2% em 2018.
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“Voltar ao crescimento da contagem de convidados nos EUA continua sendo nossa principal prioridade”, disse o diretor financeiro Kevin Ozan em uma teleconferência pós-ganhos.
O McDonald’s teve aumento de 5,9% nas vendas comparáveis globais, tanto para o ano como para o trimestre, superando a previsão dos analistas de crescimento de 5,23%, segundo o IBES Refinitiv.
CORONAVÍRUS
O coronavírus na China levou o McDonald’s a fechar centenas de restaurantes na província de Hubei, foco da doença.
As demais lojas da McDonald’s – cerca de 3.000 – no resto da China ainda estão abertas, disse Kempczinski.
No entanto, para o McDonald’s, a China representa apenas cerca de 4% a 5% das vendas em todo o sistema e 3% da receita operacional. No início de 2017, a empresa vendeu 80% de seus negócios no país, embora ainda colete taxas de royalties e considere a China importante para um potencial crescimento.
Em 2020, a empresa espera investir cerca de US$ 2,4 bilhões, aproximadamente o mesmo valor do ano passado, sendo metade disso nos Estados Unidos. Também planeja abrir cerca de 1.400 novos restaurantes, principalmente fora do território norte-americano.
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