A Chanel e a Prada adiaram seus desfiles na Ásia em maio devido a preocupações relacionadas ao surto de coronavírus.
Em um comunicado, a Chanel informou que, seguindo as recomendações das autoridades chinesas, decidiu adiar seu desfile em Pequim, uma réplica da coleção exibida nas passarelas de Paris em dezembro, para “um momento posterior e mais adequado”.
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A grife está monitorando a situação atentamente e informou: “Em primeiro lugar, vêm a saúde e o bem-estar de suas equipes e clientes”.
Nenhuma data nova para o desfile foi dada.
Em outro comunicado, a Prada informou o adiamento do desfile Prada Resort no Japão, originalmente marcado para 21 de maio.
A grife alegou que sua decisão foi tomada como medida de precaução, bem como “um ato de responsabilidade e respeito” por todos aqueles que trabalham e planejam participar do show.
“O Japão continua sendo um dos mercados estratégicos, e eventos relevantes serão remarcados no país em um momento mais adequado”, segundo o comunicado.
A Ásia, e a China em particular, é um mercado importante e lucrativo para grandes marcas de moda como Chanel, Prada, LVMH, Kering e Burberry.
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Empresas de artigos de luxo já enfrentam uma redução de vendas resultante do surto de coronavírus, já que estão fechando lojas na China e cancelando campanhas publicitárias na segunda maior economia do mundo.
Na semana passada, Gucci e outras grifes de luxo de propriedade da francesa Kering disseram esperar um público menor em seus desfiles neste mês, já que clientes e influenciadoras chinesas devem se ausentar destes eventos comerciais de grande vulto.
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