Depois de fechar na máxima histórica de R$ 4,3210 no último pregão, o dólar operava em leve queda contra o real hoje (10), mas seguia acima de R$ 4,30 em meio a temores generalizados sobre o impacto econômico do surto de coronavírus na China.
Às 10:13, o dólar recuava 0,17%, a R$ 4,3135 na venda. O contrato mais líquido de dólar futuro tinha queda de 0,15%, a R$ 4,319.
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Segundo Flavio Serrano, economista sênior do banco Haitong, a estabilidade deste pregão se deve a “um movimento de correção da moeda após preocupações com o cenário internacional”.
“A dúvida sobre qual pode ser o impacto econômico do coronavírus gerou impacto em ativos, como commodities, o que acaba influenciando o câmbio. Há nos mercados um aumento da percepção de risco”, disse ele.
O surto de coronavírus, que matou mais de 900 pessoas, forçou Pequim a prorrogar feriados em centros industriais e a impor severos controles à população em grandes cidades, elevando as preocupações sobre uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
Na última sessão, na sexta-feira (7), esses temores levaram o dólar interbancário a disparar 0,82% contra a moeda brasileira, a R$ 4,3210 na venda, máxima recorde para um encerramento.
No exterior, o dólar tinha movimento misto ante ativos arriscados hoje (10), operando perto da estabilidade contra o rand sul-africano, lira turca e peso mexicano e perdendo contra o dólar australiano. Ante uma cesta de moedas fortes o dólar tinha leve queda de 0,05%.
Entre 11h30 e 11h40 de hoje (10) o Banco Central ofertará até 13 mil contratos de swap cambial para rolagem do vencimento abril de 2020.
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