A Colômbia declarou hoje (12) emergência sanitária para conter o surto mundial de coronavírus, ao mesmo tempo em que determinou a suspensão de eventos públicos com mais de 500 pessoas e o trânsito de navios de cruzeiro pelos portos marítimos.
Até agora, as autoridades de saúde colombianas registraram nove casos de Covid-19, um surto que deixou 4.607 mortos e 124.518 infectados em 118 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, que ontem (11) descreveu a doença como uma pandemia.
“Todos os eventos públicos de mais de 500 pessoas estão cancelados. Esses eventos devem ser evitados … a partir de hoje”, disse o presidente Iván Duque a repórteres.
A emergência de saúde, que durará até 30 de maio, permite que o governo tome medidas rápidas e excepcionais para enfrentar situações especiais de saúde, como a alocação de recursos financeiros.
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Duque também anunciou que, depois de conversar com as autoridades do futebol, foi decidido que as próximas rodadas da liga colombiana, a partir deste fim de semana, serão disputadas sem a presença da torcida.
“Teremos o torneio a portas fechadas e na televisão”, disse o presidente.
Anteriormente, a Colômbia ordenou um isolamento preventivo de 14 dias para todos os cidadãos do país e estrangeiros que chegassem de China, Itália, Espanha e França.
Duque afirmou que o governo também decidiu suspender o trânsito de navios de cruzeiro e o desembarque de turistas em seus portos, depois que uma mulher estrangeira que chegou à cidade de Cartagena teve teste positivo para o coronavírus.
Porém, o presidente descartou por enquanto a possibilidade de suspender aulas em colégios e universidades no país de 50 milhões de habitantes.
“No momento, as decisões de suspender aulas não foram contempladas”, disse Duque, que já havia anunciado uma extensão dos prazos para pagamento de impostos às empresas do setor de turismo e aviação.
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