O Ibovespa fechou em alta hoje (19), ajudado pelas ações da Petrobras e busca por barganhas, em uma trégua nas fortes quedas recentes, que fizeram o índice tocar mínima intradia desde julho de 2017 mais cedo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,15%, a 68.331,80 pontos, após atingir 61.690,53 pontos no pior momento da sessão e 70.071,33 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou R$ 34,38 bilhões.
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Na semana, porém, o Ibovespa acumula perda de cerca de 17%, com o desempenho no ano negativo em mais de 40%. Em Wall Street, o S&P 500 também fechou em alta, de 0,47%, corroborando o respiro no mercado brasileiro.
“Os mercados continuam a contrabalançar as incertezas da profundidade e duração das atuais interrupções nos negócios e medidas de estímulo que estão sendo adotadas pelos formuladores de políticas”, afirmou a equipe do Goldman Sachs, em nota.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pediu à agência responsável por alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA, que agilize os processos para o desenvolvimento de tratamentos para o Covid-19. “Temos que remover todas as barreiras”, disse ele.
Na ação mais recente para estabilizar os mercados financeiros em pânico, o Federal Reserve abriu linhas de swap com bancos centrais em mais nove países, entre eles o Brasil, para garantir que o sistema financeiro mundial dependente do dólar continue funcionando.
O Banco Central brasileiro informou que a linha de swap de US$ 60 bilhões com o BC norte-americano não implica condicionalidades de política econômica e será usada para incrementar os fundos disponíveis para as suas operações de provisão de liquidez em dólares.
Também no Brasil, o governo anunciou novas medidas de combate à propagação do coronavírus, mas também para atenuar o efeito em alguns setores.
Mais cedo, o governo também mandou fechar fronteiras terrestres com Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Suriname para o ingresso de estrangeiros, por 15 dias, devido à evolução da pandemia do Covid-19.
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