O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade um projeto de lei de US$ 2 trilhões pra ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela epidemia do coronavírus, além de fornecer bilhões de dólares para comprar urgentemente equipamento médico necessário.
Após fortes negociações, o profundamente dividido Senado se uniu e aprovou o projeto de lei por 96 a 0, o que envia o pacote de estímulo à Câmara dos Deputados para votação amanhã (27).
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O presidente Donald Trump, cujos principais assessores ajudaram a negociar a medida bipartidária, prometeu promulgá-la assim que ela chegar à sua mesa. “Vou assiná-la imediatamente”, disse Trump a repórteres ontem (24).
O pacote de resgate – que pode ser o maior já aprovado pelo Congresso – inclui um fundo de US$ 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas e um valor semelhante para pagamentos diretos de até US$ 3 mil para milhões de famílias norte-americanas.
A lei também fornecerá US$ 350 bilhões para empréstimos a pequenas empresas, US$ 250 bilhões para auxílio-desemprego e ao menos US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas de saúde relacionados.
Líderes do Senado destacaram a natureza histórica do desafio apresentado pelo coronavírus, que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, chamou de “doença estranha e maligna”.
O pacote tem o objetivo de inundar a economia com dinheiro em uma tentativa de conter o impacto da epidemia que matou mais de 900 pessoas nos Estados Unidos e infectou ao menos 60 mil.
Assessores de Trump e senadores de ambos os partidos anunciaram que chegaram a um acordo sobre o pacote de estímulos sem precedentes nas primeiras horas de ontem, após cinco dias de negociações.
Mas ela foi atrasada por críticas tanto da direita quanto da esquerda ontem, levando a votação final a durar quase um dia inteiro.
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