O Senado dos EUA disse aos seus membros para não usar o aplicativo de videoconferência Zoom devido a questões de segurança de dados, informou o “Financial Times” hoje (9), mesmo com a empresa tentando controlar uma reação global contra seu aplicativo, que tem mostrado rápido crescimento.
Foi pedido aos senadores que encontrassem uma plataforma alternativa para trabalhar remotamente, informou o “Financial Times” citando uma pessoa que viu o comunicado, acrescentando que o Senado ficou perto de proibir oficialmente o serviço da Zoom Video Communications Inc..
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O uso do Zoom disparou depois que partidos políticos, escritórios corporativos, escolas, organizações e milhões em todo o mundo começaram a trabalhar em casa após os bloqueios impostos para retardar a propagação do coronavírus.
O grande afluxo de usuários em sua plataforma, no entanto, suscitou preocupações que vão desde a falta de criptografia de ponta a ponta das sessões de reunião, roteamento de tráfego pela China e “zoombombing” – quando convidados indesejados interrompem as reuniões.
Para resolver essas preocupações, a empresa contratou o ex-chefe de segurança do Facebook Alex Stamos como consultor e formou um comitê consultivo para analisar suas práticas de privacidade e segurança.
Ontem (8), o Google, da Alphabet, baniu a versão para desktop do Zoom de seus laptops corporativos.
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Taiwan e Alemanha já impuseram restrições ao uso de Zoom, enquanto a SpaceX de Elon Musk proibiu o aplicativo por questões de segurança. A empresa também enfrenta uma ação coletiva.
O Zoom não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a reportagem.
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