Ontem (1), as ações do Zoom saltaram após divulgação do resultado trimestral da empresa de videocomunicação. Segundo o balanço financeiro, o faturamento da companhia foi de US$ 663,5 milhões no segundo trimestre deste ano, o valor é mais de 350% superior ao valor registrado no mesmo período de 2019.
Ao final das negociações mercadológicas de terça-feira, o Zoom somou valorização de 40,78%, com pico de 47% no final da manhã e ações cotadas em US$ 457,59 no fechamento –contra US$ 325,10 no fim das negociações de segunda-feira.
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O entusiasmo dos investidores e alta das ações renderam ganhos equivalentes ao chinês fundador da Zoom, Eric Yuan. O empresário, que detém 22% das ações da companhia, ganhou US$ 5,8 bilhões durante a sessão de ontem, com novo patrimônio estimado em US$ 20,2 bilhões, contra US$ 14,4 bilhões no dia anterior.
Durante as negociações de hoje, a ações do Zoom abriram em leve queda de 2,3%, cotadas a US$ 445,67. Às 14h42 do horário de Brasília de hoje as ações mantinham valor de negociação de US$ 431,47, desvalorização de 5,73% em relação ao valor de fechamento de ontem.
O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 foi a grande variável que impactou positivamente os resultados e crescimento dos negócios do Zoom. A empresa, que abriu capital na Nasdaq em abril de 2019, encerrou o ano com ações cotadas a US$ 68,04 e, desde então, acumula valorização de US$ 634,14% até o momento. O valor dos papéis da companhia ganhou impulso e rompeu a casa do US$ 100 a partir da segunda quinzena de fevereiro deste ano.
Com a breve desvalorização de hoje, a fortuna de Eric Yuan sofreu baixa de US$ 1 bilhão até o momento. Ainda assim, o saldo é positivo em US$ 4,8 bilhões de dólares para o bilionário da videoconferência.
Eric estreou na lista de bilionários da Forbes neste ano, na 293ª posição, com fortuna estimada em US$ 5,5 bilhões. Até o momento, o valor de mercado do Zoom é de US$ 120,5 bilhões, e Yuan está na 74ª colocação do ranking.
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