O Google apresentou, nesta terça-feira (1), a sua nova plataforma digital de arte em parceria com o Theatro Municipal de São Paulo. O projeto, braço do instituto cultural da empresa, criado em 2011, propõe uma série de experiências digitais em cinco teatros importantes ao redor do mundo: o Carnegie Hall (Nova York), a Opera National de Paris, a Filarmônica de Berlim, a Royal Shakespeare Company (Londres) e municipal paulistano como único representante do hemisfério sul.
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“É uma janela do Theatro Municipal para o mundo, uma oportunidade pra quem não costuma frequentar o teatro e também para conhecer de um jeito que nem os frequentadores podem ver”, apresentou o secretário municipal de cultura de São Paulo, Nabil Bonduki.
No site g.co/performingarts, é possível emergir por 5 minutos na ópera “Lohendrin”, de Richard Wagner, por meio de três câmeras 360° de diferentes pontos de vista. Além da ópera, dá para interagir em um passeio virtual pelo monumento histórico de São Paulo, com ferramenta semelhante à usada no street view. São detalhes e mais detalhes de cada metro dos salões, como um espaço subterrâneo, de pouco conhecimento do público, e cada peculiaridade das obras de arte espalhadas pelo teatro.
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Um acervo com figuras históricas do teatro e da música que já passaram pelo local pode ser encontrado no novo site do Google, com miniperfis de nomes importantes das artes, como Procópio Ferreira.
Algo normal em visitas guiadas em teatros e museus de todo o mundo, o site também tem uma exposição guiada com áudio, em português e inglês. Esculturas, pinturas, espaços e outros pontos importantes do teatro são contados em detalhes em mais outra ferramenta interativa. A preocupação é com os turistas de fora e os próprios turistas que moram na capital paulista.
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Feito para a elite paulistana na década de 1920 como uma ideia de Paris brasileira, o Theatro Municipal de São Paulo passa a ficar mais acessível ao público, que fica até um pouco assustado com a imponência e a pompa de tanta história reunida.