Motoristas que trabalharam para o serviço de transportes urbanos Uber nos Estados norte-americanos da Califórnia e Massachusetts nos últimos sete anos teriam direito a cerca de US$730 milhões em reembolsos de despesas se fossem funcionários contratados, em vez de prestadores de serviço, de acordo com documentos judiciais que vieram a público nesta segunda-feira (9).
O número foi calculado por advogados de motoristas numa ação coletiva contra a empresa, baseado em uma taxa padrão para reembolso de quilometragem estabelecido pelo governo dos EUA, e em dados fornecidos pelo Uber, que é contra a ideia de que motoristas sempre teriam direito a esta taxa de reembolso.
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O Uber e o rival menor Lyft estão tentando encerrar ações judiciais movidas por motoristas que argumentam que deveriam ser classificados como funcionários e ter direito a reembolsos para despesas, incluindo gasolina e manutenção de veículos. Os próprios motoristas atualmente arcam com estes custos.
A proposta de acordo define que o Uber pague aos motoristas até 100 milhões de dólares. Um juiz federal de San Francisco deve decidir se o acordo é justo e o potencial total de danos em jogo no processo que provavelmente comportará sua análise.
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(Por Dan Levine)