Mais da metade dos carros elétricos do mundo não foram feitos por quem você imagina. Ainda que a Tesla seja a marca referência neste ramo, a Aliança Renault-Nissan já vendeu mais de 350.000 mil veículos com emissão zero desde dezembro de 2010.
Somente nos últimos doze meses, as companhias venderam, juntas, 100.000 carros do tipo, contra pouco mais de 30.000 modelos da montadora de Elon Musk.
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A Renault e a Nissan se uniram em 1999, quando a companhia francesa salvou a japonesa da falência. Hoje, a montadora francesa tem 43,4% de participação na Nissan enquanto que a Nissan tem 15% de participação na Renault.
O Leaf, da montadora japonesa, e o Zoe, da Renault, foram dois dos modelos elétricos mais vendidos no mundo no último ano.
Grande parte do sucesso do conglomerado está explicado no investimento no mercado chinês. Além de o governo do país asiático oferecer excelentes taxas de empréstimos para quem comprar um veículo elétrico, várias cidades, como Pequim, estão praticamente proibindo a aquisição de carros movidos à gasolina.
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A Europa é outro mercado que tem chamado a atenção da aliança franco-japonesa. Até 2020, os países da União Europeia devem reduzir drasticamente as emissões de CO², o que implica investir em modelos alternativos aos veículos tradicionais.