Bill Gates costuma ler 50 livros por ano e, ainda assim, consegue selecionar seus preferidos.
Nos últimos anos, o fundador da Microsoft selecionou os títulos que mais chamaram sua atenção, e publicou neste ano em seu blog, o Gates Notes.
Veja na galeria de fotos a seleção de livros preferidos do homem mais rico do mundo:
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“String Theory”, de David Foster Wallace (sem tradução para o português)
Não, não se trata da teoria de Stephen Hawking.
O livro é uma coletânea de textos de David Foster Wallace sobre tênis, o esporte preferido do autor.
Gates diz que quer voltar a praticar o esporte, mas está ocupado com assuntos profissionais. “Você não precisa jogar ou assistir tênis para amar o livro”. Para ele, Wallace “segurou a caneta tão bem quanto Roger Federer segura a raquete.”
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“A marca da vitória”, de Phil Knight
Knight, o cofundador da Nike, lançou o primeiro livro sobre a marca em abril deste ano. Bill Gates chama o livro de “memorando honesto” sobre a estrada para o sucesso, e como nunca é uma linha reta. É um caminho de desentendimentos e problemas. “Falei com o Knight algumas vezes ao longo dos anos. Ele é super legal, mas também é quieto e difícil de se abrir. Aqui, ele compartilha de uma forma que poucos CEOs estão dispostos a fazer.”
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“O gene: uma história íntima”, de Siddhartha Mukherjee
A ciência genética não é um assunto cotidiano, mas Gates garante que Mukherjee consegue capturar a relevância do assunto para o dia a dia das pessoas. O livro procura responder grandes questões relacionadas a nossa personalidade.
“Mukherjee escreveu o livro para uma audiência leiga porque sabe que a nova tecnologia genética afeta a todos de maneira profunda”, afirma o CEO da Microsoft. Para ele, Mukherjee é uma ameaça quádrupla: físico, professor, pesquisador e autor.
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“The Myth of the Strong Leader”, de Archie Brown (sem tradução para o português)
Dois anos atrás, o cientista político de Oxford, Archie Brown, surgiu com a teoria de que os líderes mais eficientes da história não condizem com o estereótipo “durão”. Eles não são todos “líderes fortes”.
Figuras como Nelson Mandela tinham um poder mais discreto, por meio de sua delegação e diplomacia. Gates afirma que com a vitória de Donald Trump, o livro torna-se mais relevante.
“Brown não poderia prever o quão provável seu livro poderia ser em 2016.” -
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“The Grid: The Fraying Wires Between Americans and Our Energy Future”, de Gretchen Bakke (sem tradução para o português)
“The Grid” é um perfeito exemplo de como Bill Gates pensa sobre os livros, assim como a Netflix pensa sobre TV e filmes.
“Este livro sobre o envelhecimento do nosso sistema elétrico se encaixa dentro de um dos meus gêneros preferidos: livros sobre coisas mundanas que são na verdade, fascinantes”, revelou o bilionário.
Em Seattle, onde cresceu, o primeiro emprego de Gates foi produzindo softwares para uma companhia de energia. “Eu acho que veriam como modernizar a rede elétrica é complexo e crítico para a construção do nosso futuro de energia limpa.”
“String Theory”, de David Foster Wallace (sem tradução para o português)
Não, não se trata da teoria de Stephen Hawking.
O livro é uma coletânea de textos de David Foster Wallace sobre tênis, o esporte preferido do autor.
Gates diz que quer voltar a praticar o esporte, mas está ocupado com assuntos profissionais. “Você não precisa jogar ou assistir tênis para amar o livro”. Para ele, Wallace “segurou a caneta tão bem quanto Roger Federer segura a raquete.”