A extravagante e anticonvencional Vice Media entrou na preferência da geração do milênio e virou um investimento em alta. Boas notícias não param de chegar para Shane Smith, CEO e cofundador da Vice. Mais uma rodada monstro de financiamento – cerca de US$ 450 milhões – nas mãos da gigante do private equity TPG elevou a avaliação da empresa a US$ 5,7 bilhões. Foi pouco mais do que o suficiente para transformar Smith num bilionário, graças à sua participação de cerca de 20%, segundo estimativas de FORBES.
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A Vice começou como uma revista de comunidade em Montreal, mas passou a evoluir nos anos 2000, quando Smith viu que “todo mundo estava gastando dinheiro nas plataformas” – como o Hulu – “mas nenhum dinheiro na substância”, recordou ele numa entrevista de 2012. “Então, nós dissemos: ‘Tudo bem, uma hora o mercado vai chegar lá, e todo mundo vai precisar de conteúdo’.”
Hoje, a Vice tem um site de notícias adorado pelos leitores mais jovens, um canal de TV a cabo 24 horas e uma série de documentários na HBO que mostra as proezas de seus repórteres em áreas de tensão, como Iraque e Rússia. Esses jornalistas produzem matérias cruas e alegres, desbragadamente impregnadas de um ponto de vista ultraprogressista. Em outras palavras, se esta fosse uma matéria da Vice, o título provavelmente seria algo do tipo “Como Ganhar 1 Bilhão de Dólares Vendendo Sexo, Drogas e Guerra à Geração do Milênio”.
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