A cerveja artesanal conquistou uma grande e apaixonada base de fãs. Eles apreciam produtos feitos localmente, em pequenos lotes e alta qualidade e, é claro, com grande variedade de sabores. Há quem diga que o preço da bebida é alto, que seus nomes são tolos e que agradam apenas hipsters esnobes e especialistas irritantes. Independentemente da opinião sobre o assunto, uma coisa é clara: a revolução na produção deu a essas cervejarias inesperadas histórias de sucesso econômico.
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Apesar do fato de o mercado norte-americano de cervejas ter sido controlado por poucos e poderosos empresários por anos, estabelecimentos menores conseguiram quebrar esse paradigma ao longo da última década. Isso aconteceu mesmo com o apetite de compras dos gigantes por seus concorrentes menores em 2011, quando a Anheuser-Busch InBev comprou a Goose Island. A expansão desses fabricantes artesanais resultou na revitalização de bairros, incremento da oferta, aumento da inovação e, mais importante do que isso, em empregos.
Segundo a Brewer’s Association, organização que trabalha para a proteção de pequenos produtores, o país passou a abrigar 5.301 cervejarias em 2016 – contra 1.460 em 2006. Junto a essa incrível velocidade de crescimento, o número de trabalhadores na indústria aumentou 120% entre 2008 e 2016. Como pode ser observado no infográfico, criado a partir dos dados da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos, 26.274 funcionários foram empregados em 2007. Uma década depois, esse número explodiu, chegando a 69.359. Apesar da diminuição de vendas, as cervejarias pequenas e independentes ainda contribuíram com US$ 67,8 bilhões para a economia norte-americana em 2016.
Veja, no infográfico a seguir, o número de funcionários da indústria ano a ano:
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