A blitz de notícias e novidades em torno dos carros movidos a eletricidade (com ou sem a companhia de combustíveis fósseis no mesmo modelo) não deixa o mercado respirar – apesar dos níveis bem menores de poluentes que eles emitem.
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A montadora norte-americana Tesla anuncia dois novos produtos. O primeiro é o Tesla Semi, um caminhão elétrico de visual exótico, com capacidade para carregar 36 toneladas e rodar até 800 quilômetros sem precisar recarregar a bateria. Com quatro motores elétricos, a fabricante garante que ele consumirá pouquíssima energia por quilômetro rodado. Deve começar a ser fabricado em 2019.
O outro item da empresa de Elon Musk é a nova geração do esportivo Roadster. Será o carro de linha mais rápido do globo: com autonomia de até mil quilômetros, promete ir de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo. Para chegar a esse assombro, a Tesla vai equipá-lo com três motores elétricos. Notícias como essas ajudam a fazer da jovem Tesla uma das montadoras com maior valor de mercado do mundo.
Outras norte-americanas, como General Motors e Ford, entraram nessa corrida e anunciaram que, nos próximos anos, acrescentarão 33 novos modelos de carros elétricos a seus portfólios.
As montadoras europeias também têm investido no setor. A sueca Volvo, por exemplo, vende no Brasil o XC90 T8, um SUV que combina o motor 2.0 Drive-E Turbo de 320 cv, a gasolina, com um motor elétrico de 87 cv alimentado por baterias de íon-lítio. A potência combinada é de 407 cv, suficientes para fazer o carro acelerar de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos.
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Vários governos também já se manifestaram sobre o assunto. O governo chinês está decidido a tornar o país o líder global na tecnologia. Pequim estipulou que, até 2025, 20% dos carros em circulação no país deverão ser alimentados por combustíveis alternativos – especialmente eletricidade. A China é hoje o maior fabricante e vendedor de carros elétricos do mundo. Na Europa, chama atenção o caso da Noruega. O país já conta com mais de 110 mil carros elétricos, e o ministério da energia local afirmou que, a partir de 2025, não serão mais vendidos carros movidos a combustíveis fósseis em solo norueguês.
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