A Live Nation, maior empresa de entretenimento ao vivo do mundo, anunciou hoje (2) a compra do Rock in Rio, segundo maior festival do mundo em 2017, em termos de faturamento. A porcentagem da participação da empresa no evento, assim como os valores envolvidos na negociação, não foram divulgados.
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A Live Nation iniciou seus trabalhos no Brasil por volta de setembro de 2017. Inicialmente em parcerias com outras produtoras por falta de infraestrutura própria no país, fez seu primeiro show “solo” em outubro, com um recorde: quatro noites de U2 no estádio do Morumbi, em São Paulo.
Já o Rock in Rio recebeu 700 mil pessoas na mais recente edição realizada no Rio de Janeiro, pouco depois de comemorar 30 anos de história. “Estamos muito satisfeitos em reunir o maior festival de música do mundo com a maior empresa de entretenimento do planeta”, disse Roberto Medina, fundador e presidente do Rock in Rio, no comunicado da Live Nation. Medina e sua equipe seguem como produtores do festival, assim como consultores nas questões dos negócios.
“O Rock in Rio é um evento que estabeleceu o padrão para festivais na América do Sul”, disse Michael Rapino, presidente e CEO da Live Nation no mesmo comunicado. “Medina e sua equipe criaram o Rock in Rio para se tornar um evento verdadeiramente global. Estamos ansiosos para integrar sua experiência no setor nos negócios”, finalizou.
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A Live Nation gerencia mais de 100 festivais em todo o mundo. No Brasil, a empresa, a médio prazo, diz pretender aumentar seu alcance não apenas com festivais e shows de artistas estrangeiros, mas também no gerenciamento de turnês de artistas solo locais. Seu primeiro contratado no país foi Lulu Santos.