Segundo um sólido estudo sobre o tema, o entendimento e a identificação com o próximo é de vital importância. A pesquisa, feita pela Development Dimensions International (DDI), descobriu que a empatia, a habilidade de entender e compartilhar do sentimento de outra pessoa, é um “fator crítico de desempenho” no gerenciamento de equipes.
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No estudo, “ouvir e responder com empatia” foi altamente relacionado como uma das habilidades indispensáveis de gerenciamento, que incluem coaching, engajamento e tomada de decisões sólidas, bem como bom desempenho geral.
Apesar da importância, a pesquisa concluiu que apenas 40% dos líderes de linha de frente eram fortes ou proficientes em empatia. Em suma, há uma lacuna substancial entre o valioso atributo de gerenciamento e o domínio dessa característica.
Sem tempo para empatia
A empatia é frequentemente considerada como uma daquelas habilidades mais suaves de liderança, ao contrário, digamos, da autoridade, da técnica ou da capacidade de se apresentar de maneira eficaz a um público do tamanho de uma pequena cidade. Porém, ao considerar que para uma gestão ser efetiva é preciso realizar o trabalho por meio de outras pessoas, é míope ignorar a importância de ser empático.
Bianca McCann, diretora de recursos humanos da plataforma BetterWorks e estudiosa do assunto, diz: “Sabemos pela pesquisa que a empatia está em declínio. Isso é lamentável, se considerarmos que é um das habilidades críticas necessárias para liderar e impulsionar o engajamento dos funcionários em um ambiente diversificado, disperso e em constante mudança. Ter conversas empaticamente fortes é uma parte fundamental de ser um bom gerente, e ouvir verdadeiramente o funcionário e suspender o julgamento são características indispensáveis. No entanto, no mundo ocupado em que os líderes estão entrincheirados, esses dois traços são verdadeiros desafios”.