Resumo:
- Dungeons & Dragons é um jogo de tabuleiro conhecido pela forma como conta fantásticas histórias medievais;
- Seu estilo de valorizar o storytelling, ou seja, a narração, pode se tornar inspiração para criação de marcas e negócios;
- Veja a seguir três dicas para aplicar nos negócios.
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“Era uma vez, há muito tempo, em um reino chamado Estados Unidos do Meio Oeste -especificamente nos estados de Minnesota e Wisconsin-, um grupo de amigos se reuniu para mudar para sempre a história dos jogos”. Este é o prefácio do “Player’s Handbook for Dungeons & Dragons”, manual do jogador do famoso jogo de tabuleiro.
“Dungeons & Dragons” (abreviado como D&D) é um jogo de tabuleiro do tipo RPG (role-playing game/jogo de interpretação de papéis) de fantasia que foi originalmente criado por Gary Gygax e Dave Arneson, em 1974, com o nome de “Chainmail”. Desde 1997, a Wizards of the Coast (publicadora de jogos da Hasbro) assumiu a publicação do jogo mágico. D&D teve influência de Pulp Fiction, romances de fantasia contemporânea como “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”e a mitologia e história mundial em geral.
Eu passei na Wizards of the Coast para uma conversa rápida no “Dragon Talk” -o podcast interno atualmente orquestrado por profissionais do “Dungeons & Dragons”, incluindo Greg Tito e Kate Welch. Durante o podcast, falamos sobre as experiências de jogo, diversidade e qual o caminho para aprimorar ainda mais o D&D.
Aqui estão três incríveis e simples regras de storytelling de “Dungeons & Dragons” que podem te ajudar a criar uma marca mais forte e uma audiência mais engajada:
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ReproduçãoForbes 1. Sempre deixe uma saída
Mestres, que lideram e constroem o mundo em cada jogo, acham que seus jogadores vão tentar encontrar uma forma de morrer ou lutar contra um NPC (non-playable character) ou simplesmente investigar a caverna sombria errada. Para esses contadores de histórias, é vital encontrar uma forma de manter o jogo vivo. Seja no game ou em uma marca, sustentar a narrativa pode ajudar a construir um senso de antecipação que mantém os jogadores (e clientes) presentes e capazes de voltar para mais experiências.
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ReproduçãoForbes 2. Salve seus amigos
Mesmo a melhor experiência de jogo pode deixar amizades estremecidas. Por quê? Com tantas mortes, quase mortes e lutas até a morte no “D&D”, não é surpresa que algum jogador em particular possa causar um caos na vida real também. No entanto, quando uma história é contada magistralmente, pelos mestres do jogo e pelas ações dos jogadores, existe apenas um pequeno risco de perder um amigo ou jogador. Quando se pensa em criar uma marca, certifique-se de não estar alienando parte de sua audiência para atender poucas pessoas.
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ReproduçãoForbes 3. Jogue além da perfeição
Muitos jogos focam em vitórias perfeitas, incluindo apostas com valores altos. “D&D” é único em sua experiência, pois foca mais intensamente na narrativa em detrimento da vitória. Falhas se tornam um conceito fascinante quando jogadores se importam mais em aproveitar o momento e contar uma grande história em vez de puramente ganhar e derrubar os adversários.
Quando for construir sua marca, considere um pouco de diversão: o elemento para deixar os clientes da marca aproveitarem as histórias, os comerciais e a jornada para adquirir seus produtos e virar parte de uma comunidade crescente. Faça isso em vez de focar somente na venda de mais e mais produtos. Essa valorização da brincadeira e de um clima leve traz uma interação com a marca significantemente mais leve e fácil de desfrutar.
Deixe um caminho para continuar a história, foque no melhor dos jogadores ou da comunidade e encoraje o storytelling mais do que atingir a perfeição. Essas são três formas de deixar seus jogadores e consumidores mais envolvidos com seus dragões, no jogo ou nos negócios.
1. Sempre deixe uma saída
Mestres, que lideram e constroem o mundo em cada jogo, acham que seus jogadores vão tentar encontrar uma forma de morrer ou lutar contra um NPC (non-playable character) ou simplesmente investigar a caverna sombria errada. Para esses contadores de histórias, é vital encontrar uma forma de manter o jogo vivo. Seja no game ou em uma marca, sustentar a narrativa pode ajudar a construir um senso de antecipação que mantém os jogadores (e clientes) presentes e capazes de voltar para mais experiências.
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