Resumo:
- Tecnologias novas surgem todos os dias e podem fazer seu negócio ficar obsoleto do dia para a noite;
- O autor e pesquisador de tendências Michael McQueen diz que é possível se manter bem-sucedido na chamada era da disrupção;
- Ouvir o que a pessoa mais nova da sua equipe tem a dizer sobre seu negócio é uma das três dicas do especialista.
Com novas tecnologias surgindo em ritmo cada vez mais rápido, empresas precisam ser dinâmicas para manter sua saúde financeira saudável, conversar com consumidores exigentes de maneira eficaz e apresentar novidades relevantes constantemente. Não se pode dizer que é uma tarefa exatamente fácil, mas o autor e pesquisador de tendências Michael McQueen, que teve como clientes companhias como Pepsi, KPMG e Cisco, afirma ser possível. Ele falou ontem (6) sobre o assunto, na conferência QuickBooks Connect, em San Jose, no Estado norte-americano da Califórnia (EUA).
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Entender a velocidade com que as mudanças acontecem é um fator crucial, assim como deve ser a compreensão de que vivemos hoje na chamada Era da Transparência. Segundo o especialista, ela começou em 2017, com o lançamento do Facebook Live e a transmissão ao vivo, pouco depois, de um caso nos EUA em que um passageiro foi tirado à força de um voo em overbooking. Outros consumidores postaram vídeos, e o incidente virou uma crise institucional para a United Airlines.
Seria possível evitar completamente o ocorrido? Difícil dizer, mas com dados atuais de que 84% dos consumidores confiam em avaliações online de estranhos e que 89% dessas pessoas lêem as respostas das empresas para as queixas, fica claro por que é importante que as companhias criem laços com seus clientes.
Veja a seguir três dicas para ter sucesso na era da inteligência artificial:
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gettyimages-Hero-Images 1) Revolução, não evolução
“A combinação entre software de automação e habilidades e julgamento humanos é um combo poderoso”, afirma McQueen. Para ele, muitas empresas sofrem para inovar por que não têm consciência do que estão fazendo. “A melhor pessoa para ajudar a revolucionar é a aquela com um olhar novo, a recém-contratada, que não sabe como as coisas são feitas sempre”, pontua. A resposta às sugestões que vêm desses colaboradores é normalmente mandá-los observar e aprender, quando, na verdade, a organização toda poderia ter insights a partir dessa perspectiva não viciada.
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gettyimages-ThomasBarwick 2) Foco na fricção
“Fricção é o que faz ser difícil fazer negócios com você”, diz McQueen. Ou seja, é aquele problema chato de resolver que, sem solução, pode acabar se tornando uma grande bola de neve. Um exemplo são as empresas que viabilizam transferências de dinheiro diretas entre pessoas, em diversas moedas. “Bancos poderiam ter inventado isso, mas não o fizeram. Quando você não foca na sua ‘fricção’, alguém vai fazer isso por você”, pontua o especialista.
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iStock 3) Cultive uma paranoia saudável
McQueen cita duas frases de gigantes da tecnologia. De Mark Zuckerberg: “Se não criarmos a coisa que vai matar o Facebook, alguém vai”; e de Steve Jobs, cofundador da Apple: “Se você não estiver disposto a canibalizar seu próprio negócios, alguém fará isso por você”. “E não de uma maneira muito boa”, completa o especialista. Segundo ele, é preciso ter uma fome e uma humildade que o manterão atento a todo o momento. Entender que alguém pode superar sua ideia é o que pode manter sua empresa andando para a frente.
1) Revolução, não evolução
“A combinação entre software de automação e habilidades e julgamento humanos é um combo poderoso”, afirma McQueen. Para ele, muitas empresas sofrem para inovar por que não têm consciência do que estão fazendo. “A melhor pessoa para ajudar a revolucionar é a aquela com um olhar novo, a recém-contratada, que não sabe como as coisas são feitas sempre”, pontua. A resposta às sugestões que vêm desses colaboradores é normalmente mandá-los observar e aprender, quando, na verdade, a organização toda poderia ter insights a partir dessa perspectiva não viciada.
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