O dólar caiu ante o real hoje (5), com a moeda brasileira entre as de melhor desempenho no dia entre seus pares, com os mercados digerindo o pacote econômico apresentado pelo governo, na véspera do megaleilão dos excedentes de petróleo da cessão onerosa.
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A valorização do iuan e de outras divisas sensíveis a questões comerciais, como won sul-coreano, também ajudou a alimentar o apetite por moedas de risco, a exemplo da brasileira.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, a R$ 3,9932 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez recuava 0,54%, a R$ 3,9970, por volta de 17h30. O dólar chegou a operar R$ 4,0250 na máxima do dia, marcada perto das 10h, antes de inverter a tendência.
No leilão marcado para quarta-feira (6) as empresas podem pagar até R$ 106,5 bilhões em bônus de assinatura para blocos que o Brasil diz que podem conter até 15 bilhões de barris de óleo equivalente não explorados.
O Morgan Stanley estima que US$ 8,5 bilhões devem ingressar até o fim do ano, mas analistas do banco não descartam subsequentes fluxos de coparticipação ao longo de todo o ano de 2020.
Também repercutiu o plano econômico entregue ao Senado nesta terça-feira, com o Ministério da Economia prevendo a liberação de até R$ 50 bilhões para investimento em dez anos com a chamada PEC Emergencial, que aciona gatilhos de ajuste fiscal no caso de descumprimento da regra de ouro, que faz parte do pacote.
Outro ponto de apoio ao câmbio nesta sessão foi a sinalização do Banco Central de mais cautela em eventuais futuros cortes de taxas de juros. A queda da Selic a mínimas recordes e a possibilidade de reduções mais agressivas vinham pressionando o real nos últimos meses, por diminuírem a atratividade da moeda como ativo.
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