Resumo:
- Ashton Kutcher é cofundador, ao lado de Guy Oseary, da Sound Ventures, empresa de venture capital com 61 organizações em seu portfólio de investimentos;
- Ele equilibra a carreira artística com a de investidor e conta que uma das lições que aprendeu foi nunca ter medo de perguntar;
- Em um evento em San Jose, na Califórnia, ele revelou o busca nas startups nas quais aposta.
Embora ainda seja reconhecido por papéis como o de Michael Kelso da série “That 70’s Show”, Ashton Kutcher carrega, já há algum tempo, uma boa fama por seu trabalho paralelo como investidor. Cofundador, ao lado de Guy Oseary, da Sound Ventures, empresa de venture capital sediada em Los Angeles, na Califórnia, com 61 organizações em seu portfólio de investimentos, ele tem aparecido cada vez mais como um especialista em startups que tem uma boa visão do jogo do financiamento. Airbnb, Uber e Spotify são algumas das empresas nas quais apostou.
LEIA MAIS:3 estratégias para engajar funcionários na era digital segundo um ex-CEO do Google
Na conversa da qual participou recentemente no QuickBooks Connect, conferência organizada pela Intuit, companhia de softwares contábeis do Vale do Silício, realizada na cidade californiana de San Jose, Kutcher quase nem mencionou a carreira artística. Para uma audiência formada basicamente por contadores e pequenos empresários, falou sobre sua atuação como investidor. Com um discurso de tom distante do usado por coaches financeiros, ele faz sua trajetória parecer quase fácil: de Hollywood para os hubs de tecnologia ao lado de grandes players do cenário.
Claro que o fato de ter capital (ele está em 63º lugar na lista da FORBES de celebridades mais bem pagas do mundo) ajuda, mas Kutcher, que já estampou a capa da revista, esforçou-se para aprender, fez boas jogadas e hoje é um investidor reconhecido. “Não tive vergonha de perguntar. E aprendi muito. Toda vez que você tem medo da sua ignorância, está limitando seu potencial de aprendizado”, sentencia ele sobre seu começo no mundo do venture capital.
Empolgado com investimentos que fez em empresas como a Loom (de gravações em vídeo) e a Brex (de cartões corporativos, fundada por brasileiros), Kutcher listou três qualidades que ele mesmo procura nas startups nas quais investe e que são essenciais para quem está buscando capital inicial e quer acertar no pitch. Veja na galeria a seguir:
-
gettyimages-LuizAlvarez 1.Por que você é melhor do que todos os outros?
“Qual tese você tem como companhia que é contraintuitiva, que vai bloquear a concorrência e fazer com que grandes empresas que poderiam fazer isso não façam por um bom tempo?”, Kutcher pergunta. Ou seja, saber dizer o que a sua empresa faz de exclusivo é um grande diferencial na hora de falar com investidores em potencial.
-
gettyimages-Hero-Images 2. Você tem visão?
“Quando conhecemos as pessoas por trás das ideias procuramos aquelas que tenham visão e habilidades de liderança. Para mim, a pergunta fundamental é: ‘Eu largaria o que tenho e iria trabalhar para essa pessoa?’”, diz. Segundo Kutcher, investidores gastam tempo e dinheiro nas empresas nas quais apostam, portanto, é necessário que também estejam apaixonados pela
-
gettyimages-skynesher 3. Você tem resultados?
“Apostar em empresas não é como apostar no jogo”, Kutcher diz. Então, é fundamental apresentar dados concretos e indicações de fit de mercado para que o investidor entenda que seu negócio é real e tem chances de dar certo.
1.Por que você é melhor do que todos os outros?
“Qual tese você tem como companhia que é contraintuitiva, que vai bloquear a concorrência e fazer com que grandes empresas que poderiam fazer isso não façam por um bom tempo?”, Kutcher pergunta. Ou seja, saber dizer o que a sua empresa faz de exclusivo é um grande diferencial na hora de falar com investidores em potencial.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias