O Senado da Argentina deu no sábado a aprovação legislativa final para um pacote emergencial de reforma econômica, apontado pelo novo presidente Alberto Fernández como a melhor chance do país estimular o crescimento, reduzir a pobreza e domar a inflação.
A lei “Solidariedade social e reativação da produção” foi aprovada por 41 votos a 23 com uma abstenção no Senado, depois de ser aprovada na Câmara dos Deputados na última sexta-feira (20), menos de duas semanas após a posse do moderado peronista Fernández.
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O novo presidente enfrenta inflação de mais de 50% e economia que deve encolher pelo terceiro ano consecutivo em 2020. Ele está em negociações de reestruturação sobre cerca de US$ 100 bilhões em dívidas devidas a credores e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
As reformas visam mostrar aos credores que a Argentina está no caminho de um crescimento sustentável após anos de dificuldades.
“Este projeto de lei representa um novo tipo de ajuste fiscal para a Argentina, no sentido de tributar os ricos”, disse o analista Julio Burdman, chefe da consultoria local Roger Data.
“Ele combina uma política econômica sólida com uma abordagem política progressista”, acrescentou Burdman. “No passado, tínhamos austeridade ortodoxa sem sensibilidade social ou políticas inflacionárias sem racionalidade macroeconômica.”
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