Estima-se que mais de 627 mil startups sejam criadas a cada ano nos EUA, de acordo com a agência Small Business Association. Dessas, uma porcentagem crescente é cofundada por casais. Porém, com taxas de fracasso altas para novos negócios (acima de 90% no primeiro ano), o estresse de iniciar uma empresa com o companheiro amoroso pode ser esmagador. Com isso em mente, por que alguém iria iniciar uma empresa com seu cônjuge? No caso de Kirsten Baumberger, simplesmente porque funciona.
Kristen e o noivo, Austin Rogers, cofundaram uma empresa em 2018 e estão juntos no relacionamento e no empreendedorismo. A jornada de Baumberger como fundadora começou em 2016, quando ela e seu então namorado Austin Rogers embarcaram em um ônibus noturno de Nova York partindo de sua cidade natal, Columbus, Ohio. Ela havia recebido um contrato de modelo de uma agência importante da cidade e, para ajudar a fechar as contas, começou a trabalhar como consultora de marketing digital e mídia social. O trabalho não parou de chegar e, no final de 2017, a carga havia se tornado tão grande que Austin deixou seu emprego de marketing digital para se juntar a ela na construção do negócio de consultoria. Em 2020, o casal, que agora está noivo, está entrando no segundo ano como fundadores do minisocial.io, uma plataforma de conteúdo gerada pelo usuário que trabalha com marcas direct-to-consumer, como Native e DoorDash.
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Veja a seguir as cinco dicas de Kirsten para administrar uma empresa com um parceiro romântico:
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GettyImages/ Halfpoint Images Atos de serviço
Esta forma de linguagem se refere ao amor na prática. Envolve beneficiar o parceiro com tarefas do dia a dia, seja lavando uma louça ou fazendo uma comida especial, a pessoa demonstra, por meio de atos de serviço, o quão importante é para ela.
“Quem se identifica com essa linguagem provavelmente irá trazer essas ações para as finanças também. Um exemplo é consertar algum objeto da outra pessoa para que ela não tenha gasto com isso”, explica a empresa.
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GettyImages/ Luis Alvarez 2. Respeite os limites
Ao formar a equipe, os donos do negócio procuram pessoas cujas habilidades complementam e suplementam as suas. A aplicação deste princípio aos fundadores também deve ser feita. “Mesmo que os fundadores tenham formação e experiência semelhantes, identificar os pontos fortes um do outro e estabelecer expectativas sobre quem é o proprietário de quais elementos da empresa ajudará a evitar dores de cabeça no futuro”. No início do trabalho conjunto, Kirsten identificou os processos críticos em seus negócios e atribuiu explicitamente cada função a si mesma ou ao cofundador. “Cuido de vendas e parcerias enquanto Austin gerencia as operações. Se discordamos em algo, concordamos em deixar o assunto para a pessoa que cuida da área, seja eu ou ele.”
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GettyImages/ Luis Alvarez 3. Comemore o sucesso compartilhado e reconheça conquistas individuais
Reconhecer quando as coisas estão indo bem nos negócios e celebrar vitórias pessoais são igualmente importantes, também é fundamental reconhecer a diferença das duas situações. “Tivemos a sorte de ter mais do que alguns motivos para comemorar ao longo dos anos”. Sejana assinatura de um novo contrato interessante ou sua primeira citação da Forbes, é importante comemorar o que está dando certo em um negócio. “Além disso, certifique-se de dar crédito para quem merece. Nem todas as conquistas são compartilhadas, e reconhecer os responsáveis é uma parte importante para garantir que a trabalho e conquistas façam sentido para os trabalhadores”, diz Kirsten.
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GettyImages/ MoMo Productions 4. Arranje tempo para atividades fora do trabalho
“A cultura da startup e o trabalho autônomo definitivamente têm suas desvantagens, entre as quais, as horas. O empreendedor bilionário Mark Cuban diz que ‘os fundadores são as únicas pessoas que trabalham 80 horas por semana para evitarem 40 horas por semana para outra pessoa’”. Pode ser fácil esquecer que os fundadores devem ter uma vida fora do trabalho entre as reuniões de negócio matinais e as madrugadas do escritório. “Seja na caminhada matinal até a Starbucks ou um passeio no parque com os cães, encontrar momentos em que Austin e eu somos apenas duas pessoas apaixonadas, em vez de cofundadores, é um enorme respiro”.
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GettyImages/ Simon Ritzmann 5. Promova a admiração e o respeito mútuos
Acima de tudo, um relacionamento bem-sucedido se baseia no respeito, independentemente de você iniciar ou não um negócio com essa pessoa. Como cofundadores, Kirsten e Austin discordam em certos assuntos, como todos os casais, porém as diferenças de opinião devem ser bem-vindas. “Lembrar que, no final das contas, somos apenas pessoas e aprendemos a celebrar nossos sucessos e reconhecer onde erramos tem sido fundamental para a saúde de nosso relacionamento, especialmente quando estamos com excesso de cafeína, estressados, e privados de sono (que são a maioria dos dias como fundador).”
Atos de serviço
Esta forma de linguagem se refere ao amor na prática. Envolve beneficiar o parceiro com tarefas do dia a dia, seja lavando uma louça ou fazendo uma comida especial, a pessoa demonstra, por meio de atos de serviço, o quão importante é para ela.
“Quem se identifica com essa linguagem provavelmente irá trazer essas ações para as finanças também. Um exemplo é consertar algum objeto da outra pessoa para que ela não tenha gasto com isso”, explica a empresa.
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