O Dow Jones caiu cerca de 28% entre 11 de fevereiro e 12 de março de 2020, impulsionado pela pandemia de coronavírus e turbulência nos mercados de petróleo.
Embora seja difícil prever para onde essa crise está indo, compará-la com outras crises históricas pode ajudar: a Grande Depressão de 1929 (queda de 89%), a Segunda-Feira Negra de 1987 (-31%), a Recessão dos Anos 2000 (- 34%) e a Grande Recessão de 2007-2008 (- 49%).
Analisamos as principais tendências do Dow Jones durante e após as grandes quedas de mercado. Veja, a seguir, as principais constatações:
– A Grande Depressão foi a crise mais grave do mercado de ações até agora, quando o Dow Jones afundou 89% em relação ao pico anterior à crise. O declínio ocorreu durante um período de cerca de 34 meses;
– A Grande Recessão derrubou os mercados em 49% e durou 16 meses;
– Na comparação, o Dow Jones caiu cerca de 28% na recente crise do coronavírus, entre 11 de fevereiro e 12 de março de 2020;
– Os mercados subiram 158% nos 12 meses anteriores ao crash de 1929 e cerca de 33% no ano anterior à Grande Recessão de 2009;
– As ações subiram menos de 14% nos 12 meses anteriores à crise provocada pelo coronavírus;
– O mercado levou cerca de 25 anos para voltar ao pico pré-crise depois de atingir o nível mais baixo durante a Grande Depressão;
– No caso da Grande Recessão de 2007-2008, esse prazo foi de quatro ano, o mesmo consumido pela Recessão dos Anos 2000;
– O PIB encolheu cerca de 27% na Grande Depressão e cerca de 5% na Grande Recessão de 2007-2008.
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