O número de usuários móveis da Zoom Vídeo Communications em março foi quase três vezes maior do que o do rival Teams, da Microsoft, de acordo com a empresa de pesquisa Apptopia, conforme a demanda por aplicativos de videoconferência aumenta durante a pandemia de coronavírus.
O volume diário de usuários móveis da Zoom nos EUA subiu para o recorde de 4,84 milhões na segunda-feira, com milhões de crianças migrando para programas de estudo online e empresas pedindo aos funcionários que trabalhem de casa para conter o surto.
LEIA MAIS: Jason Kilar, ex-chefe da Hulu, é o novo CEO da WarnerMedia
O Teams, mais focado no mundo corporativo, foi usado por 1,56 milhão de usuários móveis no mesmo dia, enquanto o Slack teve menos de 500 mil usuários móveis.
A Zoom se recusou a comentar os dados, mas seus usuários ativos em março aumentaram 151% em relação ao ano anterior, segundo a Apptopia.
Os dados da Apptopia são baseados exclusivamente no uso do aplicativo em smartphones e outros dispositivos móveis.
“Em primeiro lugar, a grande vantagem da Zoom, no que diz respeito ao software, é que é escalável, fácil de usar e implementar em vários dispositivos”, disse o analista da DA Davidson, Rishi Jaluria. “E em segundo, a Zoom possui um modelo freemium, que permite que as empresas testem a plataforma antes de se comprometerem com um grande lançamento, e as expansões são fáceis.”
LEIA TAMBÉM: Medidas para coronavírus de R$ 200 bi serão oficializadas até amanhã, diz Guedes
No entanto, um aumento do número de usuários pode não levar a um aumento na receita do Zoom. “Definitivamente, vimos um aumento no uso, mas muito disso é de uso gratuito”, disse Kelly Steckelberg, vice-presidente financeira da Zoom, em uma teleconferência no início deste mês.
As ações da Zoom, que foram listadas no ano passado a US$ 36, estavam sendo negociadas a US$ 136 na tarde de hoje (1). Seu valor de mercado mais que dobrou desde o final de janeiro.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.