A Arezzo anunciou hoje (23) que seu conselho de administração aprovou acordo de combinação de negócios com a rede de moda Reserva, que foi avaliada em R$ 715 milhões na transação.
O acordo prevê um aumento de capital da Vamoquevamo, que tem participação na Tífere, dona da marca Reserva, com a Arezzo subscrevendo a totalidade das ações emitidas.
A transação, que contempla as seis marcas do grupo – a própria Reserva, Reserva Mini, Oficina Reserva, Reserva Go, EVA e INK, depois de concluída, ampliará o portfólio da Arezzo&Co para 13 marcas e consolidará a estratégia da companhia de se tornar uma house of brands.
“A operação de incorporação da Reserva tem como grande motivação o capital humano, a força de sua marca e o potencial para expandir muito além de seu core – algo que será peça fundamental na consolidação da plataforma de moda da Arezzo&Co. Criaremos, sem dúvida, um grande ecossistema de negócios”, explica Alexandre Birman, CEO da Arezzo&Co.
Os acionistas da Reserva receberão uma parcela em dinheiro e participação societária na Arezzo correspondente a aproximadamente 8,7%.
Após a conclusão da transação, a Arezzo&Co criará um braço exclusivo de lifestyle – a AR&Co – que terá Rony Meisler como CEO da operação. Os executivos e sócios minoritários da Reserva, Fernando Sigal, Jayme Nigri e José Alberto da Silva, também continuarão trabalhando para a companhia.
“Foi em meio à pandemia que eu e o Alexandre começamos a sonhar juntos, motivados pela excelente reação dos nossos negócios. Eu sempre falo que foguete não dá ré, por isso, desde 2006, quando começamos vendendo de porta em porta, movidos pela vontade de usar a moda e a tecnologia para cuidar e melhorar a vida das pessoas, a Reserva foi despontando como uma das marcas mais relevantes do varejo de vestuário e lifestyle do país e a gente nunca parou de buscar inovação. Somos um grupo de jovens com vontade de pensar e fazer diferente em um mercado tradicional. Tenho um baita orgulho de que a combinação entre a Arezzo&Co e o Grupo Reserva já nasce como o maior house of brands do mercado brasileiro”, conta Rony Meisler.
A efetivação da operação está condicionada à verificação de determinadas condições suspensivas, incluindo a aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Com Reuters)
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