O BC (Banco Central) informou hoje (24) que as reservas internacionais brasileiras subiram a US$ 370,4 bilhões em agosto, alta de US$ 14,7 bilhões sobre julho, principalmente por alocação promovida pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).
Essa alocação, que foi de US$ 15 bilhões para o Brasil, foi efetivada em 23 de agosto. Ela fez parte da distribuição dos chamados DES (Direitos Especiais de Saque) para os países membros da entidade, no valor total recorde de US$ 650 bilhões, promovida como medida de resposta à crise econômica gerada pela pandemia.
Cada país recebeu o correspondente a sua cota no FMI, sendo que a do Brasil é de 2,32%.
Ao comentar o dado, o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, disse que os formuladores de política no país “identificaram que não tem nenhuma perspectiva de utilização” dos recursos repassados pelo FMI.
“Nós recebemos na reserva, registramos na dívida externa. Não tem, portanto, pagamento de juros em termos líquidos”, disse Rocha.
Ele explicou que esse pagamento de juros só aconteceria se o país utilizasse os recursos, uma vez que deixaria de receber juros sobre o ativo (nas reservas) e passaria a pagar juros sobre o passivo (na dívida).
Em 2009, o país recebeu US$ 3,5 bilhões em DES, equivalente a sua cota de então no FMI –de 1,42%– sobre o montante total de US$ 250 bilhões que fora distribuído em meio à crise financeira global. (Com Reuters)
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