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Receita líquida cresce 6,2% acima da inflação, impulsionada pelo aumento na arrecadação de tributos

Com o dado do mês, o resultado primário do governo central acumulado em 12 meses foi de déficit de 252,9 bilhões de reais em valor corrigido pela inflação, equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB)

O resultado foi o segundo pior para o mês na série histórica corrigida pela inflação do Tesouro, iniciada em 1997

O resultado do mês passado foi o terceiro pior para o mês da série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997

Os números dizem respeito à diferença entre receitas e despesas do governo, sem contar o gasto com juros da dívida pública

A melhora nos dados motivada por uma arrecadação tributária recorde apesar dos cortes de impostos promovidos pelo último governo

Dívida bruta pública do Brasil cai a 77,1% do PIB, patamar mais baixo desde março de 2020, quando estava em 77,0%

Dados vieram melhores do que a projeção do mercado.

As receitas públicas acumulam alta real de 10,9% no ano.

Foi o maior saldo já apurado em um mês na série do governo, que teve início em 1997

O resultado foi viabilizado por uma forte alta na arrecadação e foco de gastos com enfrentamento à pandemia do coronavírus

Já as despesas totais sofreram contração de 15,4%, a R$ 127,989 bilhões

Aumento na arrecadação impulsionou crescimento de R$ 303 milhões

Já a arrecadação com impostos recolhidos pela Receita Federal subiu 20% sobre o mesmo período do ano passado

O resultado era estimado por economistas em R$ 17,3 bilhões

Em janeiro do ano passado, o governo central registrou superávit primário de R$ 44,1 bilhões

A receita líquida do governo central subiu 6,5%, em termos reais, sobre igual mês do ano passado, a R$ 113,140 bilhões

País registrou 30 novos infectados ontem (4) e 19 na sexta-feira

Dado foi melhor que o esperado e ajudado pelo resultado entregue por Estados e municípios