Renato Fonseca, assessor da presidência do Sebrae São Paulo, foi um dos convidados para falar no 2º dia do Palco FORBES Mulher na São Paulo Tech Week. Ele destacou números relevantes para o cenário empreendedor brasileiro, a história da entidade no fomento de startups e quais são os aspectos que podem aumentar as chances de sucesso de um projeto.
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O especialista ressaltou a participação do Sebrae no desenvolvimento da ideia de startup no Brasil. “No começo, não tínhamos exemplos por aqui. O Sebrae foi pioneiro no investimento de incubadoras de empresas de base tecnológica junta a universidades”.
A situação é bem diferente hoje, uma época em que muitas empresas, muitas fundadas por mulheres, estão encontrando sucesso com um cenário bem mais amigável para quem está começando. Fonseca contou que as mulheres já são maioria nos escritórios regionais do Sebrae, responsáveis por atender mais de mil empreendedores diariamente.
Além disso, Fonseca frisou a participação dos jovens nos programas do Sebrae que ensinam a cultura empreendedora. “Só em 2019, mais de 300 mil jovens de São Paulo passaram pelas nossas aulas”, disse. É importante, segundo ele, construir nos novos empreendedores as capacidades socioemocionais, que capacitam indivíduos a se adaptarem aos desafios do mundo.
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Em um mundo no qual é difícil entender quais serão as relações empregatícias futuras, a solução que o Sebrae propõe é que o indivíduo crie sua própria ocupação, ou seja, empreenda. Fonseca deu exemplos de como a visão empreendedora se diferencia das outras: “A ação de realizar é ter a visão de fazer o empreendimento se tornar real, trabalhar obsessiva e apaixonadamente para isso. E isso é muito legal, é o que move o mundo”, disse.
Ao falar de startups, ele lembrou dos riscos que esse tipo de negócio traz. “Você está entrando em uma ponte que corre um grande risco de quebrar quando passar por ela. Mas existem jeitos de se cuidar e precauções para diminuir esse risco”. O espírito de desapego é necessário para quem pretende entrar em um empreendimento desse tipo.
Fonseca destacou a importância da equipe por trás de uma startup. “Esse ponto é, na minha visão, tão importante ou mais do que a tese do negócio. É preciso ter o brilho no olho, a história, capacidade de realizar, as coisas que deram certo ou errado no passado. Tudo isso convence pessoas a investir dinheiro no projeto dessa pessoa”.
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Por fim, o especialista falou da plataforma WE, um projeto em parceria com a Microsoft e fundos de investimento voltado para mulheres que atuam com startups na área de tecnologia. Negócios em diversos estágios podem aplicar para receber investimento desse conjunto.
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