Muitos compram a ideia de que ego e autoconfiança são, na essência, a mesma coisa. Equiparar as duas coisas é considerar que a reação de uma pessoa (com as tais características) sob pressão é sempre a mais serena. Dizem que tais comportamentos são bastante importantes para a ascensão no mercado de trabalho.
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A realidade, no entanto, é que os dois conceitos são bem diferentes. Para ter autoconfiança e fé em suas próprias habilidades, é preciso acreditar em si mesmo. Ao contrário de confiar, o ego opera a partir do autointeresse. Está sempre em busca de aprovação e elogios a todo e qualquer custo, desde que o produto final seja ‘sair-se como o certo da situação”. É resistente a feedbacks e atribui créditos próprios onde não há.
No local de trabalho, as mais sutis diferenças podem trazer grandes consequências ao longo do tempo. O ego, por exemplo, é geralmente seguido por um mau comportamento. Uma coisa é trabalhar com sincera dedicação e paixão em prol de bons resultados. Outra, é assumir visando créditos.
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Assumir uma perspectiva egocêntrica é fechar-se para novas soluções e inibir-se de uma enorme gama de aprendizados. Os crescimentos passam a ser dificultados, assim como as contribuições a novos projetos. É uma questão de tempo para que companheiros e chefes questionem os resultados.
Certificar-se de que o ego anda em níveis amenos e estáveis. Isso é importante para manter seu trabalho seguro. Veja na galeria de fotos:
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Pare de direcionar tudo a você
Abra mão do incessante desejo de ver seu nome em tudo o que é certo, tentando provar que os outros estão errados. A necessidade de valorização e crédito é o que mais prejudica. Mantenha-se focado no que lhe dará prazer pessoal aliado a bons resultados.
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Desligue-se de sua constante mentalidade defensiva
Querer sempre estar certo nunca vai contar como benefício. Em vez de simplesmente despejar os pensamentos sobre as pessoas, respire fundo, vá até um espaço mais reservado e repense. É a partir de uma mentalidade mais equilibrada e neutra que boas decisões são tomadas – especialmente as grandes.
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Meça os julgamentos
É bem mais fácil fazer escolhas sozinhos premeditando as falhas dos companheiros. Ao invés de julgar ações e decisões de outros, ofereça seus conhecimentos para ajudar e sempre melhorar. Você pode não ter sido consultado ou não tido oportunidade de trabalhar num mesmo projeto desde o início, mas isso não é motivo para se recusar a ajudar. Doe seu tempo e talento sem reservas ou julgamento; vai fazer você altamente comercializável e valioso para a instituição em que você trabalha.
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Foque em aprendizagem
Sem o foco total nos resultados, se algo falhar ou sair diferente do planejado, a bagagem não estará vazia. Concentre-se sempre no que se pode aprender com a experiência. Tudo o que é bem feito exige esforços, portanto, maior desenvolvimento. Ao assumir essa perspectiva, a experiência servirá como um momento de aprendizado, que lhe permitirá formular uma abordagem mais forte e a obter melhores resultados no futuro.
Pare de direcionar tudo a você
Abra mão do incessante desejo de ver seu nome em tudo o que é certo, tentando provar que os outros estão errados. A necessidade de valorização e crédito é o que mais prejudica. Mantenha-se focado no que lhe dará prazer pessoal aliado a bons resultados.