O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão seguido, ao passo que o dólar encerrou o dia em queda pela segunda vez consecutiva. Os mercados domésticos deram continuidade ao movimento da véspera, em meio ao apetite dos investidores por ativos de risco.
Ao final da sessão regular, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,87%, aos 127.369 pontos. Com isso, encerrou não muito distante da máxima, aos 127.485 pontos. Na mínima, permaneceu na estabilidade, aos 126.268 pontos. O volume financeiro movimentado no pregão somou R$ 19,1 bilhões antes dos ajustes finais.
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Por sua vez, o dólar emplacou nesta quarta-feira a segunda sessão consecutiva de queda, se reaproximando da marca de R$ 5,60. O comportamento da moeda norte-americana ficou em sintonia com o observado ante outras divisas emergentes no exterior.
Com isso, o dólar à vista fechou em queda de 0,62%, cotado a R$ 5,6236. Em dois dias, a moeda norte-americana à vista acumulou baixa de 2,05%.
Melhora após pânico
Já o Ibovespa subiu pouco mais de 1,6% entre terça-feira (6) e hoje, após ter registrado queda moderada, de -0,46%, na última segunda-feira (5). “Desde ontem já vemos uma recuperação no Ibovespa, após a aversão ao risco generalizada que tomou conta das bolsas globais”, diz Jaqueline Kist, sócia da Matriz Capital.
No entanto, a especialista em mercado de capitais lembra que o impacto na bolsa brasileira no início da semana foi mais brando que no exterior. “Isso faz sentido quando se pensa no investidor estrangeiro, que já está com saldo negativo de saída da bolsa brasileira no ano, voltando a se posicionar desde as últimas semanas de junho”, avalia.
No início desta semana, o temor de recessão nos Estados Unidos derrubaram as bolsas de valores no exterior, a começar por Tóquio, que teve a segunda maior queda diária desde a Segunda-feira Negra de 1987. No Brasil, o dólar chegou a ser cotado a R$ 5,86 durante a sessão.
“Os investidores esqueceram um pouco a história de possível recessão nos Estados Unidos e foram em busca do risco”, disse o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
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