O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (26). O principal índice de ações da bolsa brasileira mantém o viés positivo de agosto e o ritmo recente, voltando a renovar a máxima histórica de fechamento – pela quarta vez no mês. O desempenho do dia foi sustentado pela disparada da Petrobras.
Ao final da sessão regular, o Ibovespa fechou em alta de 0,95%, a 136.893,7 pontos. Trata-se de uma nova pontuação recorde de fechamento, tendo marcado 137.013, pontos na máxima e 135.608 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$ 18,7 bilhões antes dos ajustes finais.
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Os papéis preferenciais da estatal petrolífera (PETR4) saltaram 7,21%, em meio ao avanço de quase 3% nos preços do barril de petróleo no exterior por causa do aumento da tensão geopolítica no Oriente Médio. Além disso, a companhia também refletiu a melhora na recomendação das ações pelo Morgan Stanley, citando uma perspectiva de retorno total atraente.
Conforme levantamento da Elos Ayta Consultoria, as ações PN da Petrobras não registravam uma valorização tão significativa desde 12 de agosto de 2022. Por sua vez, Petrobras ON (PETR3) disparou 8,96%, na maior valorização diária desde 5 de agosto de 2021, informa o consultor Einar Rivero.
Dólar e NY atentos ao Fed
Já o dólar fechou em ligeira alta ante o real, em dia de busca global por proteção. Ainda assim, seguiu abaixo da faixa de R$ 5,50.
Ao final do pregão, o dólar à vista subiu 0,24%, a R$ 5,4928. Em agosto, porém, a moeda norte-americana acumula baixa de 2,88%.
Ao mesmo tempo, as bolsas de Nova York fecharam em baixa, com os investidores à espera de dados sobre o PIB e a inflação (PCE) nos Estados Unidos nesta semana. A expectativa é de que os números possam calibrar o tamanho do corte nos juros pelo Federal Reserve em setembro.
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Para a presidente da distrital de São Francisco do Fed, Mary Daly, o banco central dos EUA provavelmente começará com uma redução de 0,25 ponto percentual (pp).
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