Muitos candidatos não se incomodam com entrevistas de emprego, contanto que sejam feitas por meio de conversas. Mas, em boa parte dos casos, elas mais parecem testes orais, o que incomoda os profissionais. Às vezes, as perguntas feitas pelos recrutadores são muito irritantes ou parecem inúteis.
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Em uma das cartas recebidas pela coach profissional Liz Ryan, uma candidata conta que um recrutador perguntou: “Se você fosse um animal, qual seria?”. Ela ficou surpresa, pois achou a questão boba e ofensiva. “Eu sou uma pessoa, quem se importa sobre qual animal eu seria? Não consigo lidar com essas pessoas que assumem um falso papel de psicólogo e tentam me analisar segundo minhas respostas para perguntas infantis”, escreveu ela.
Para Liz, se o seu futuro chefe lhe fizer essa pergunta, você provavelmente não vai querer mais o emprego. Pessoas maduras e inteligentes não perguntam para candidatos qual animal eles seriam. É uma pergunta estúpida. Mas alguns recrutadores acreditam que, ao fazer questões falsas de avaliação de personalidade, eles podem realmente entender um candidato. Eles são sem noção.
O profissional pode até tentar guiar a questão para uma conversa real, como: “Estou muito interessado no meio ambiente e na mudança climática, então talvez eu fosse um urso polar como símbolo do aquecimento global”. Qualquer coisa que você disser vai ser a base do mecanismo de tomada de decisão do psicólogo/entrevistador falso. Além disso, esse é o tipo de pergunta que dá a entender que não há supervisão de um adulto sobre o processo seletivo da empresa.
Aceitar o emprego errado pode afetá-lo por anos e tornar a sua próxima busca muito mais difícil. Por isso, escolha o seu próximo empregador com cuidado.