Resumo:
- O musical de Tina Turner foi a inspiração para relembrar a força e determinação que marcam a carreira da artista;
- No começo da carreira, ela teve de lutar contra o racismo para mostrar seu talento ao mundo;
- Outro obstáculo vencido pela cantora foram os abusos sofridos pelo falecido marido Ike Turner.
Estive na cidade de Nova York na semana passada, onde estava investindo em conhecimento, algo que sempre incentivo meus clientes a fazer. Sempre que as viagens me levam a Nova York, faço questão de assistir a um show da Broadway. Esta viagem não foi exceção.
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Com um pouco de sorte, consegui assentos bons para ver o “The Tina Turner Musical”, para um amigo e eu. Que espetáculo!
Ficamos hipnotizados desde o momento em que a cortina subiu até o fim. A jovem Anna Mae (nome verdadeiro de Tina), interpretada por Skye Turner, conquistou a todos na plateia com sua voz grande e bonita e seu carisma. A veterana da Broadway Adrienne Warren está maravilhosa como a Rainha do Rock & Roll neste musical biográfico.
Enquanto eu dançava no meu lugar (e cantava baixinho), pensei nas lutas que a artista passou ao longo de sua vida. Ela superou muito para chegar onde está hoje.
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Aqui estão algumas das lições que aprendi com Tina Turner que espero que sejam úteis para você:
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GettyImages/ David M. Benett Não existe prazo de validade para o talento
Aos 40 anos, Tina Turner era considerada uma artista acabada. As gravadoras não a queriam de maneira nenhuma, pois estavam focadas em jovens e futuros talentos.
Já se passaram mais de 30 anos desde que a cantora enfrentou a discriminação por idade. No entanto, esse padrão de favorecer a juventude sobre a experiência continua vivo nas organizações. Não passa um dia sem que alguém me escreva para compartilhar sua experiência com o viés de idade.
A discriminação por idade existe. O que podemos fazer a respeito disso?
Tina Turner tinha mais resistência aos 40 anos do que as pessoas com metade da idade dela. Conheço muitas pessoas de 50 e 60 anos que têm mais energia do que seus colegas mais jovens. No entanto, uma e outra vez, eles são preteridos em empregos e promoções. Aqui está a realidade: se você tiver a sorte de chegar aos 40, 50, 60 ou mesmo 70 anos, estará enfrentando a mesma batalha difícil que os trabalhadores dessa faixa etária estão enfrentando hoje. A menos que você se aproxime de assuntos como contratação e liderança de uma maneira diferente.
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GettyImages/ John Lamparski Com resiliência, você pode superar praticamente qualquer coisa
Todos sabem que Tina Turner foi abusada pelo marido, o falecido Ike Turner. Muitas pessoas em relacionamentos abusivos nunca se recuperam. Em vez de rastejar para um buraco e morrer, ela trabalhou duro para tomar seu lugar de direito no palco novamente.
Muitos de nós sofremos abuso no local de trabalho. Embora possamos não ter cicatrizes físicas, certamente temos ferimentos internos. As pessoas geralmente se sentem desamparadas quando seu chefe está abusando do poder. No início de minha carreira, trabalhei para uma chefe abusiva, uma pessoa fraca poderia ter quebrado sob esse tipo de pressão, mas eu não. Escolhi me vingar.
Usei essa experiência para fortalecer minhas habilidades de liderança, olhei para todas as situações que encontrei pelos olhos daquela gerente. E então, fiz exatamente o oposto do que ela teria feito. Escrevi vários artigos sobre como não liderar, coisas que aprendi diretamente com ela. Ela também foi uma das razões pela qual escrevi o livro “Suddenly in Charge” (“De Repente no Comando”, em tradução livre). Eu queria ter certeza de que ninguém mais experimentaria como era trabalhar para um chefe que não conseguia gerenciar ou não deveria estar na gerência.
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GettyImages/ Bruce Glikas Não deixe outras pessoas te definirem
Imagine ser informado de que você é negro demais para ter sucesso. Foi exatamente isso que os executivos da Capitol disseram a Tina Turner. Isso não a impediu. Ela deixou Londres e decidiu fazer shows no clube de rock de Nova York, o Ritz. Eventualmente, ela conseguiu um novo contrato e se tornou a estrela que é hoje.
Todo mundo parece ter uma opinião, eu recebo conselhos o tempo todo, mesmo sem pedir. Mas não os escuto, e você também não deveria. As pessoas que estão dando conselhos não solicitados estão fazendo isso por si mesmas, e é por isso que você precisa ignorá-las. Se alguém lhe disser que você nunca será bom em algo, não dê ouvidos. Se lhe disseram que você é muito velho ou muito negro ou qualquer outra coisa, descarte essas observações.
Defina a si mesmo. Pense em como você gostaria que fosse o seu futuro e depois trabalhe para criar seu lugar de direito neste grande palco que chamamos de vida!
Não existe prazo de validade para o talento
Aos 40 anos, Tina Turner era considerada uma artista acabada. As gravadoras não a queriam de maneira nenhuma, pois estavam focadas em jovens e futuros talentos.
Já se passaram mais de 30 anos desde que a cantora enfrentou a discriminação por idade. No entanto, esse padrão de favorecer a juventude sobre a experiência continua vivo nas organizações. Não passa um dia sem que alguém me escreva para compartilhar sua experiência com o viés de idade.
A discriminação por idade existe. O que podemos fazer a respeito disso?
Tina Turner tinha mais resistência aos 40 anos do que as pessoas com metade da idade dela. Conheço muitas pessoas de 50 e 60 anos que têm mais energia do que seus colegas mais jovens. No entanto, uma e outra vez, eles são preteridos em empregos e promoções. Aqui está a realidade: se você tiver a sorte de chegar aos 40, 50, 60 ou mesmo 70 anos, estará enfrentando a mesma batalha difícil que os trabalhadores dessa faixa etária estão enfrentando hoje. A menos que você se aproxime de assuntos como contratação e liderança de uma maneira diferente.
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