O coronavírus tem mostrado que algumas tradições do ambiente corporativo são realmente prejudiciais – tanto para os indivíduos quanto para os negócios. Por conta da iminente pandemia, as empresas estão repensando algumas atitudes e práticas no local de trabalho.
Somente o tempo dirá com que rapidez essas mudanças constituirão a norma e se serão temporárias ou permanentes. Mas, com certeza, o slogan dos anúncios da Bell Telephone Company nos anos 1960 – “long-distance is the next best thing to being there” ou “longa distância é a melhor coisa para estar lá” – acabará se tornando o mantra de líderes que procuram manter seu pessoal saudável e produtivo.
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Veja, na galeria de imagens a seguir, as práticas tradicionais que provavelmente serão substituídas, diminuídas ou desaparecerão completamente:
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Getty Images / Luis Alvarez 1. Saudações
Recentemente, Bill Maher cumprimentou a entrevistada em seu programa da HBO, “Real Time with Bill Maher”, curvando-se, em vez de estender a mão. Sua convidada era a Dra. Anne Rimoin, professora associada de epidemiologia da UCLA e diretora do Centro de Saúde Global e de Imigrantes da Jonathan and Karin Fielding School of Public Health (Escola de Saúde Pública da UCLA). Ela estava lá para falar sobre o coronavírus e seu objetivo era fazer um paralelo entre as práticas nos programas de televisão e no mundo corporativo. Saudações comuns no mundo dos negócios, que vão desde apertar as mãos até o beijo europeu na bochecha (triplo em alguns países), podem ser consideradas muito arriscadas. Elas podem ser substituídas pela menos precária “batida de cotovelo” ou até mesmo pelo ato de se curvar diante do outro, o que é comum em muitos países do leste asiático.
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Getty Images / Klaus Vedfelt 2. Reuniões presenciais
As empresas já estão pedindo que seu pessoal trabalhe em casa. Com o tempo, isso tornará o trabalho remoto a regra e, consequentemente, as reuniões ocorrerão por meio de videoconferências. Existem muitas ferramentas tecnológicas disponíveis, desde o Zoom e o Skype até o WebEx e o Telepresence. Por serem ativados por vídeo, permitem que os participantes entreguem uma comunicação completa e se envolvam em uma pseudo sala de reunião. Além disso, o recurso torna menos provável que os participantes façam várias tarefas durante o encontro virtual.
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Getty Images / Luis Alvarez 3. Eventos de equipe
Os eventos de happy hour podem desaparecer por um tempo ou para sempre, devido à possível exposição aos germes. Essas atividades em equipe estimulam o companheirismo e a conexão, mas podem ficar em segundo plano quando a saúde do grupo está em risco.
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Getty Images / Tom Merton 4. Entrevistas de candidatos
No processo de admissão, é comum que muitos candidatos se dirijam ao escritório para serem entrevistados pelos funcionários atuais, como o diretor de recursos humanos ou o gerente de contratação, entre outros executivos. Quando os aspirantes às vagas conseguem uma entrevista cobiçada, é improvável que remarquem se estiverem doentes. Em vez de expor a equipe de recrutamento a possíveis enfermidades, as empresas podem confiar mais no vídeo – ao vivo e assíncrono. Empresas como a videoBIO já fornecem a tecnologia para permitir que a maioria das entrevistas aconteça dessa maneira. Apenas uma pequena lista de candidatos ou aqueles que permaneceram até o final do processo seletivo devem ser convidados a entrar fisicamente no escritório.
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Getty Images / Luis Alvarez 5. Conferências e trade shows
Sua jornada anual ao Consumer Electronics Show em Las Vegas pode ser adiada por causa do coronavírus. No entanto, após a crise médica, alguns eventos e conferências serão cancelados para sempre ou substituídos por réplicas online do mundo real – repletas de sessões de aprendizado, salas de expositores e eventos de networking virtuais. Com esse aprimoramento da tecnologia, até mesmo oportunidades de conhecer pessoalmente seus contatos podem eventualmente ser substituídas por uma experiência digital.
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Getty Images / Luis Alvarez 6. Trabalhar doente
Se você trabalha em um escritório, é provável que um ou mais de seus colegas estejam com olhos avermelhados e fungando. Tem sido estranhamente aceitável que as pessoas trabalhem doentes. Na verdade, essa atitude é encarada como um símbolo de lealdade e comprometimento com a empresa, mesmo que esteja claro que essas pessoas deveriam estar na cama. Essa demonstração de dedicação poderia, na verdade, ser vista como um sinal de desrespeito aos colegas. Caso os funcionários doentes não fiquem totalmente afastados do escritório, é mais aconselhável que usem máscaras para impedir a contaminação dos demais. Isso sim é uma indicação de respeito, muito comum em vários países da Ásia.
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Gett Images / Yuri_Arcurs 7. Programas presenciais de desenvolvimento de talentos
Muitas empresas já estão adaptando diversas atividades de treinamento, como oficinas presenciais tradicionais, para programas online que podem ser realizados a qualquer hora e em qualquer lugar, nos quais o vídeo é o principal recurso de aprendizado. Millennials e trabalhadores da Geração Z realmente preferem essa maneira de aprender. É provável que, agora, o volume desses treinamentos em vídeo aumente. A maior perda é não ter todos os participantes na mesma sala, trocando conhecimento uns com os outros, não apenas com o instrutor. Por isso, os sistemas de aprendizado que permitirem a interação do aluno serão mais procurados.
1. Saudações
Recentemente, Bill Maher cumprimentou a entrevistada em seu programa da HBO, “Real Time with Bill Maher”, curvando-se, em vez de estender a mão. Sua convidada era a Dra. Anne Rimoin, professora associada de epidemiologia da UCLA e diretora do Centro de Saúde Global e de Imigrantes da Jonathan and Karin Fielding School of Public Health (Escola de Saúde Pública da UCLA). Ela estava lá para falar sobre o coronavírus e seu objetivo era fazer um paralelo entre as práticas nos programas de televisão e no mundo corporativo. Saudações comuns no mundo dos negócios, que vão desde apertar as mãos até o beijo europeu na bochecha (triplo em alguns países), podem ser consideradas muito arriscadas. Elas podem ser substituídas pela menos precária “batida de cotovelo” ou até mesmo pelo ato de se curvar diante do outro, o que é comum em muitos países do leste asiático.
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