Acelerada durante a pandemia, a transformação digital tende a tornar o mercado ainda mais competitivo. E é fácil entender o motivo.
Com a digitalização, o processo de gestão torna-se cada vez mais eficiente, mesmo a distância. A disputa pelos melhores talentos também já está acirrada. E deve se intensificar. Afinal, sem a obrigação de bater ponto em um local de trabalho, os profissionais mais qualificados podem ser contratados por empresas de qualquer lugar do país – ou até mesmo do mundo.
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Esse cenário aumenta ainda mais o desafio das áreas de recursos humanos. “Contar com gente boa é uma prioridade. O grande diferencial competitivo das empresas está nas pessoas, em seu time”, diz Sergio Saraiva, CEO do Rappi Brasil, superapp de entrega que oferece produtos e serviços de diferentes categorias.
“São elas que vão abraçar a cultura da sua empresa e implementar seu sistema de gestão. São elas que vão inovar, criar diferenciais competitivos e fazer sua companhia ser capaz de encantar os clientes de forma sustentável”, emenda o executivo, que tem 20 anos de experiência só na Ambev e passagens por empresas do porte de Cielo, Diletto e Giroflex.
“Por isso, é essencial criar um ambiente atraente, com mentalidade de startup, que desafie o potencial dos talentos. Somente assim é possível surpreender o mercado, chegar antes dos concorrentes”, destaca Saraiva.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 3 dicas de gestão de Sergio Saraiva, CEO da Rappi no Brasil:
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Laurence Dutton/Getty Images 1. Prioridade: gente, gente e gente
“Ter boas pessoas com você é o único diferencial competitivo de longo prazo de sua empresa. Invista tempo em definir bem o propósito de sua empresa, os princípios e valores que ela cultiva. E trate de recrutar gente que tenha afinidade com essa cultura. Elas precisam acreditar no mesmo sonho. Somente assim será possível desenvolver gente muito boa, com perfil para questionar, empreender e inovar”, diz Saraiva. “Na minha carreira, sempre busquei me cercar de profissionais que tenham o perfil de dono, que cuidem da empresa como se fosse delas. Gente que tenha atitude. Que enxergue oportunidades, pergunte e explore. Que busque sempre elevar o sarrafo e que também tenha preocupação com custos e geração de receitas. Por isso, é importante investir seu tempo no momento de recrutar. A palavra final é sua – afinal, são as pessoas do seu time que poderão ajudar no seu resultado. Não dá para delegar o processo seletivo. Obter o engajamento dos colaboradores só é possível com trabalho em equipe e estímulos profissionais constantes. As pessoas têm que ser reconhecidas e crescer junto com a empresa.”
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Westend61/Getty Images 2. Cliente no centro da estratégia
“O cliente é a razão de ser de qualquer negócio. Sobretudo em um mercado global, cada vez mais competitivo. Diante da concorrência, a melhor barreira de entrada é fortalecer a relação com aqueles que, no fim do dia, pagam suas contas. Por isso, eu sempre digo que atender bem o cliente não é uma obrigação – deve ser visto como uma obsessão e estar no centro de toda a estratégia”, diz o executivo que, para ampliar a conveniência aos usuários do app, está ampliando o escopo dos serviços oferecidos com e-commerce, viagens e até banco. “Desse modo, estamos integrando ainda mais a jornada do consumidor, facilitando sua vida e agregando valor. Isso amplia muito nosso campo de atuação.”
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Krisanapong/ Getty Images 3. Inovação contínua: mantra
“Muitas empresas, algumas líderes absolutas em seus segmentos, encerraram suas atividades porque focaram apenas no produto em vez do propósito. Gigantes do setor fotográfico, por exemplo, sucumbiram à revolução digital porque se preocuparam em fazer o melhor filme em vez de perceber que o negócio deles era propiciar maneiras de as pessoas registrarem os momentos. Daí a extrema relevância de toda empresa ter uma mentalidade de startup. Querer inovar não uma vez, mais de forma continuada”, diz o executivo, para quem não adianta colocar o negócio em um cercadinho e imaginar que os consumidores terão que se adaptar. “É imperativo ter uma postura proativa que busque, incansavelmente, de uma forma quase que obsessiva, novas oportunidades de encantar os clientes. Isso só é possível colocando a inovação no DNA da cultura da empresa, ou seja, perseguindo os chamados ‘wow moments’ em cada uma das pequenas atividades, assim como nos maiores projetos e produtos.”
1. Prioridade: gente, gente e gente
“Ter boas pessoas com você é o único diferencial competitivo de longo prazo de sua empresa. Invista tempo em definir bem o propósito de sua empresa, os princípios e valores que ela cultiva. E trate de recrutar gente que tenha afinidade com essa cultura. Elas precisam acreditar no mesmo sonho. Somente assim será possível desenvolver gente muito boa, com perfil para questionar, empreender e inovar”, diz Saraiva. “Na minha carreira, sempre busquei me cercar de profissionais que tenham o perfil de dono, que cuidem da empresa como se fosse delas. Gente que tenha atitude. Que enxergue oportunidades, pergunte e explore. Que busque sempre elevar o sarrafo e que também tenha preocupação com custos e geração de receitas. Por isso, é importante investir seu tempo no momento de recrutar. A palavra final é sua – afinal, são as pessoas do seu time que poderão ajudar no seu resultado. Não dá para delegar o processo seletivo. Obter o engajamento dos colaboradores só é possível com trabalho em equipe e estímulos profissionais constantes. As pessoas têm que ser reconhecidas e crescer junto com a empresa.”
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