Como gestor, você trabalhou muito para chegar onde está hoje. Provavelmente teve chefes no início da carreira que não te ouviam ou faziam parecer que a sua contribuição para a empresa não era importante. Esse não é o tipo de relacionamento que você quer ter com os seus subordinados, mas, apesar de todo o seu conhecimento e experiência, está achando difícil liderar profissionais da Geração Z. Você não está sozinho.
Cerca de 8 em cada 10 líderes têm dificuldade de conduzir o ambiente multigeracional, mostra uma pesquisa da SPUTNiK, empresa de educação corporativa.
A chave para gerenciar trabalhadores da Geração Z começa com uma melhor compreensão de onde eles vêm e quais são seus objetivos no trabalho. Muito provavelmente esses objetivos são diferentes dos seus.
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Veja 3 coisas que a Geração Z quer que seus chefes saibam:
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As gerações mais velhas têm criticado os jovens há centenas e centenas de anos. À medida que cada nova geração entra no mercado de trabalho, traz consigo a sua visão única do mundo e as suas experiências passadas. Se você recuar e olhar bem para esta geração, vai perceber que o que eles querem e estão pedindo está alinhado com a experiência que eles têm do mundo até agora.
Eles observaram as gerações anteriores se dedicando exaustivamente ao trabalho sem nenhuma garantia de um futuro de sucesso. A Geração Z quer um trabalho significativo, com propósito, mas não está disposta a sacrificar sua saúde física e mental para que outra pessoa fique rica enquanto eles mal conseguem pagar o aluguel.
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O que eles estão pedindo não é absurdo, é uma resposta direta ao que estão vivendo e como querem conduzir suas vidas.
Veja 3 coisas que a Geração Z quer que seus chefes saibam:
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1. A pandemia foi difícil para eles
Gestores de profissionais da Geração Z precisam estar cientes de como essa geração foi impactada pela pandemia. Embora todos tenham enfrentado desafios durante e após a pandemia, a Geração Z foi a mais afetada porque muitos jovens perderam uma série de marcos importantes de desenvolvimento. Numa fase em que eles deveriam estar criando memórias, construindo relações e suas próprias identidades, eles na verdade estavam isolados dos amigos e da família, o que teve impacto na sua saúde mental.
Um relatório de 2022 conduzido pela Biblioteca Nacional de Medicina mostrou que o impacto da pandemia sobre a Geração Z persistirá ao longo das suas vidas, mais do que nas outras gerações.
Os líderes precisam estar cientes da mentalidade que muitos de seus jovens funcionários trazem consigo ao ingressarem no mercado de trabalho. Muitos membros da Geração Z começaram suas carreiras trabalhando do seu quarto de infância na casa dos seus pais, sem a possibilidade de conhecer pessoalmente seus colegas de trabalho e perdendo oportunidades de orientação de profissionais mais experientes.
Os gestores vão se beneficiar se dedicarem algum tempo para perguntar aos seus novos colaboradores sobre as suas experiências pessoais durante a pandemia. Compreender o que alguém passou torna mais fácil determinar o que vai inspirar e motivar essa pessoa no trabalho.
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2. Eles querem que você seja empático e se preocupe com o que eles estão fazendo
Um estudo da Deloitte de 2023 comparou o que a Geração Z realmente quer do trabalho com o que seus gerentes pensam que eles querem. Uma das maiores diferenças foi em relação à empatia. A geração Z classificou a empatia como a segunda característica mais importante em um chefe e como um “pré-requisito para o engajamento no trabalho”. Eles precisam sentir que seus chefes se preocupam com eles.
A Geração Z busca orientação e apoio dos seus líderes sobre como gerenciar sua carga de trabalho. Os jovens trabalhadores querem sentir que os seus gestores se preocupam com eles como pessoas, tanto quanto com a sua capacidade de serem produtivos e entregar resultados. Eles precisam de conversas significativas e objetivas sobre como equilibrar as responsabilidades profissionais com sua saúde mental.
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3. Eles se preocupam com suas carreiras, mas não querem que isso seja toda a sua identidade
O estudo da Deloitte também descobriu que os profissionais da Geração Z e seus chefes atribuem valores diferentes ao trabalho como parte de suas identidades. O relatório aponta que 61% dos membros da Geração Z sentem que o trabalho é uma parte significativa da sua identidade, enquanto 86% dos chefes afirmam o mesmo.
A Geração Z quer causar impacto no mundo e valoriza o trabalho, mas também está ciente de como os ambientes de trabalho tóxicos e o esgotamento podem afetar a sua saúde mental. No final das contas, isso é o mais importante para eles. A Geração Z viu o impacto do excesso de trabalho tanto nos seus colegas de trabalho e líderes millennials quanto com seus pais da Geração X.
Embora a Geração Z possa irritar algumas pessoas por não estar disposta a trabalhar mais de dez horas por dia e estabelecer limites com seu tempo, seus desejos estão alinhados com o que é recomendado para ter um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
1. A pandemia foi difícil para eles
Gestores de profissionais da Geração Z precisam estar cientes de como essa geração foi impactada pela pandemia. Embora todos tenham enfrentado desafios durante e após a pandemia, a Geração Z foi a mais afetada porque muitos jovens perderam uma série de marcos importantes de desenvolvimento. Numa fase em que eles deveriam estar criando memórias, construindo relações e suas próprias identidades, eles na verdade estavam isolados dos amigos e da família, o que teve impacto na sua saúde mental.
Um relatório de 2022 conduzido pela Biblioteca Nacional de Medicina mostrou que o impacto da pandemia sobre a Geração Z persistirá ao longo das suas vidas, mais do que nas outras gerações.
Os líderes precisam estar cientes da mentalidade que muitos de seus jovens funcionários trazem consigo ao ingressarem no mercado de trabalho. Muitos membros da Geração Z começaram suas carreiras trabalhando do seu quarto de infância na casa dos seus pais, sem a possibilidade de conhecer pessoalmente seus colegas de trabalho e perdendo oportunidades de orientação de profissionais mais experientes.
Os gestores vão se beneficiar se dedicarem algum tempo para perguntar aos seus novos colaboradores sobre as suas experiências pessoais durante a pandemia. Compreender o que alguém passou torna mais fácil determinar o que vai inspirar e motivar essa pessoa no trabalho.
*Tess Brigham é colaboradora da Forbes US. Ela é uma psicoterapeuta, consultora e autora com mais de 15 anos de experiência dando cursos online para jovens nos seus 20 e poucos anos.